A quadra chuvosa favorece o surgimento de doenças como a Gastroenterite Aguda, popularmente conhecida como “virose da mosca”. A contaminação é causada pela ingestão de água ou alimentos infectados por vírus ou bactérias. Por isso, a Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), recomenda que os cuidados sejam reforçados durante o primeiro quadrimestre do ano.

A enfermidade é uma das mais frequentes durante as chuvas, caracterizada, principalmente, por diarreia e vômito. Os sintomas duram cerca de cinco dias, podendo evoluir para quadros de desidratação.

De acordo com a coordenadora das Políticas de Atenção Primária e Psicossocial, Renata Mota, além da diarreia, os pacientes também podem apresentar febre, dores no corpo e cólica. “Por se tratar de uma doença causada por vírus ou outros microrganismos presentes em alimentos, objetos ou água contaminada, o quadro pode se agravar, especialmente em pessoas com baixa imunidade”, ressalta a médica.

Prevenção

A principal forma de prevenir é adotar hábitos saudáveis e de higiene no dia a dia. As medidas incluem:

• Higienizar as mãos regularmente com água e sabão ou álcool 70%.
• Lavar bem os alimentos antes do consumo, especialmente os crus.
• Consumir água tratada, filtrada ou fervida.
• Manter os ambientes limpos e livres de resíduos.
• Fechar bem os sacos de lixo para evitar a presença de moscas, baratas e outros vetores.
• Instalar telas em ralos e janelas e lavar lixeiros com frequência.

“Esses hábitos são fundamentais para prevenir a transmissão da doença. A higiene adequada dos alimentos e a manutenção de ambientes limpos ajudam a minimizar os riscos. É importante também intensificar a hidratação oral, pois ingerir líquidos é essencial para a recuperação”, reforça Luciana Passos.

Onde buscar atendimento

Ao apresentar sintomas de Gastroenterite Aguda, é importante buscar atendimento na unidade de saúde mais próxima. Em casos de diarreia aguda, a população de Fortaleza conta com 12 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Em 2024, os postos de saúde da capital realizaram 138.472 atendimentos relacionados à doença. Até o dia 20 de janeiro deste ano, já foram registrados 4.330 atendimentos. Nas seis UPAs gerenciada peço município, o total foi de 32.062 atendimentos no ano passado e neste ano, 1.849 atendimentos.

Publicado em Saúde

Com a proximidade da quadra chuvosa, que favorece o aparecimento de doenças e o início de registros de casos da Doença Diarreica Aguda (DDA) ou Gastroenterite Aguda, popularmente conhecida como “virose da mosca”, a Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) alerta a população para os cuidados preventivos.

Transmissão

A “virose da mosca” não é transmitida apenas por este inseto. A transmissão ocorre, principalmente, por meio da contaminação de alimentos e água, o que pode acontecer através das mãos da própria pessoa ou de outras ou de insetos que transportem os microrganismos.

Sintomas: náuseas, vômitos, diarreias, febre, cólicas abdominais e desidratação, em casos mais graves.

Sinais de desidratação: sede, boca seca, sonolência ou cansaço excessivo, pele seca, dor de cabeça, prisão de ventre, tonturas, diminuição da produção de urina.

Prevenção

Alguns cuidados são fundamentais para evitar a contaminação pela doença, entre eles: é importante manter os sacos de lixo bem fechados, estar com as mãos sempre limpas e utilizar álcool em gel, ter cuidado ao manusear e preparar alimentos, lavar bem as frutas e verduras e manter o ambiente limpo para proteger os alimentos de moscas, baratas e outros vetores.

“Temos que cuidar da saúde de toda família, principalmente das crianças e idosos, que são mais vulneráveis a contrair doenças”, afirma o médico Rui de Gouveia. De acordo com o profissional, há gastroenterites causadas por vírus e por bactéria, o que diferencia é a intensidade e pela forma de transmissão. “O importante, quando houver diarreia intensa e vômito, é não deixar o quadro evoluir para uma desidratação”, alerta o médico.

Onde buscar atendimento

Os postos de saúde da Capital são a porta de entrada para atendimentos de casos da doença. Em 2022, as unidades realizaram 22.547 atendimentos da enfermidade.

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