Prefeitura e Estado se unem na luta contra a tuberculose
Em comemoração ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, 24 de março, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em parceria com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), realizam o I Encontro com Comunicadores Sociais (jornalistas, radialistas e mídias sociais), com o tema “Tuberculose: fazendo a informação circular”, nessa sexta-feira, dia 22 de março, de 8h às 11h, no auditório Waldir Arcoverde da Sesa.
O evento, que faz parte da campanha organizada pelas Secretarias, tem como principal objetivo, informar aos comunicadores sobre a importância de se fazerem presentes em torno das discussões relacionadas à tuberculose, para dessa forma, solidificar uma parceria com o intuito de manter a população constantemente informada acerca desse mal. Na oportunidade, acontecerá também, a posse dos integrantes do Comitê Metropolitano de Combate à Tuberculose.
Em alusão à data, Estado e Município darão continuidade às diversas atividades referentes à luta contra a tuberculose iniciada nessa última segunda-feira (18). Dentro da programação, estão sendo empreendidas panfletagens com material educativo nos postos de saúdes e terminais de ônibus, palestras de sensibilização e esclarecimento referentes à doença, busca ativa de sintomático respiratório, que visa à detecção precoce de casos (considerada uma das prioridades do Programa Nacional de Controle da Tuberculose), consultas médicas e exames para os pacientes já diagnosticados, e busca de contatos nas visitas domiciliares e nas comunidades. Dando continuidade às ações, no dia 27 de março, às 14h, profissionais de saúde da rede pública estarão reunidos na FAMETRO – Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza, para a implantação da ficha de ILTB – Investigação de Contatos e Tratamento da Infecção Latente.
De acordo com um diagnóstico apresentado pela Equipe Técnica de Tuberculose e Hanseníase da SMS, Fortaleza detém hoje uma media de 50% dos casos de tuberculose de todo o Estado do Ceará, (apontada como uma das doenças infectocontagiosas e transmissíveis que mais mata). Só na Capital, são detectados cerca de 1.600 a 1.800 novos casos a cada ano.
Saiba mais:
A tuberculose, apesar de ter cura e de o tratamento ser feito gratuitamente pelo SUS, ainda é um grave problema de saúde pública. A maior incidência ocorre entre indígenas, população vivendo com HIV/Aids, presidiários e moradores de rua, com a probabilidade de adoecer até 67 vezes mais por não ter acesso à informação e aos serviços de saúde. O tratamento contra essa doença dura em média seis meses, podendo se estender de acordo com a gravidade do caso.
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