Prefeitura divulga vídeos sobre o patrimônio histórico de Fortaleza em alusão aos 294 anos da Cidade
A Cidade de Fortaleza completa, nesta segunda-feira (13/04), 294 anos desde sua fundação. Em alusão à data, a Prefeitura de Fortaleza apresenta uma série de vídeos que contempla cidadãos fortalezenses e a relação deles com bens e atividades de relevante interesse histórico-cultural da Capital. Ao todo, três vídeos serão publicados nas redes sociais da Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor) ao longo desta semana, no dias segunda, quarta e sexta-feira (13, 15 e 17/04), sempre às 13h.
Parte da campanha #NossoPatrimônio, desenvolvida em parceria com a Coordenação de Patrimônio Histórico-Cultural da Secultfor, os vídeos trazem personagens e histórias ligadas ao Palácio João Brígido (também conhecido como Paço Municipal), ao Teatro São José e à Igreja Bom Jesus dos Aflitos. As três edificações são bens tombados de Fortaleza.
A publicação desta segunda-feira, sobre o Paço Municipal, conta com depoimentos de Leila Nobre, memorialista do blog "Fortaleza Nobre"; José Ribamar Brandão, ex-secretário do Bispo Dom Delgado; Miguel Arcanjo, padre e professor da Faculdade Católica de Fortaleza; e Edna Bento, funcionária do setor administrativo do Paço Municipal desde 1997.
Serviço
Aniversário de Fortaleza - Campanha #NossoPatrimônio
Data: 13, 15 e 17/04 (segunda, quarta e sexta-feira)
Hora: 13h
Vídeos disponíveis em: Redes sociais Instragram (@secultfor) e Facebook
Roda de Memórias debate memória material e imaterial dos bairros de Fortaleza
Durante este mês de novembro e início de dezembro, a Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza, por meio da Coordenadoria de Patrimônio Histórico Cultural (CPHC), realiza a segunda edição do Projeto Roda de Memórias. A atividade, que aborda o tema “Escritores, Comunidades, Espaços de Afeto”, levará os autores da terceira etapa da Coleção Pajeú a diversos espaços da cidade, com o objetivo de reafirmar a memória material e imaterial dos bairros da Capital, permeada por uma consciência cidadã e histórica. A ação é aberta ao público.
A programação do Roda de Memórias teve início nesta quarta-feira (16/11), às 15h30, na Escola de Ensino Fundamental Antônio Sales, e contou com a presença da autora de Rodolfo Teófilo, Leila Lopes. O segundo encontro acontecerá nesta quinta-feira (17/11), no mesmo horário, às 15h30, na Escola Maria Helenilce Cavalcante Leite. Por lá, estará o autor de Conjunto Palmeiras, Felipe Neto.
No dia 23/11, às 19h, é vez do Roda de Memórias chegar ao Montese, no pátio da Igreja Nossa Senhora Aparecida. O público poderá bater um papo com o autor do livro que leva o nome do bairro, Raimundo Ximenes.
Nos dias 24 e 25/11, acontecerão dois encontros por dia. Na quinta-feira (24/11), a Escola Municipal São Rafael receberá, às 15h30, a autora Roselane Gomes Bezerra, que falará sobre o livro Praia de Iracema e, às 19h, no Porto Iracema das Artes receberá, Gilmar de Carvalho discorrerá sobre o livro Música de Fortaleza. Já na sexta-feira (25/11), Arlene Holanda apresentará o livro No Balaio do Maracatu, às 18h30, na Praça da Messejana, e Cleudene Aragão falará sobre José Walter no Ceja do José Walter, às 19h.
O último dia do Roda de Memórias acontecerá na quinta-feira (10/12), no Teatro São José. Neste dia, Oswald Barroso tratará sobre o livro homônimo do equipamento cultural.
Sobre a Coleção Pajeú
Cada um dos livros que compõem as três etapas da Coleção Pajeú foi escrito por um autor de renome no meio lítero-histórico do Ceará. São publicações em formato bolso, relativas à memória e aos bairros de Fortaleza e voltado para públicos de todas as camadas sociais, comunidades inseridas no bairros contemplados e alunos da rede pública de ensino.
A Coleção Pajeú é uma proposta editorial que prima por uma linha de publicação na qual o fortalezense e o cearense assumam e se apropriem da Capital como patrimônio individual e coletivo. Com concepção editorial de Gylmar Chaves, a produção dos livros, bem como a distribuição para escolas e bibliotecas da rede pública e privada, é de responsabilidade da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Cultura.
A primeira etapa da Coleção Pajeú foi lançada em 2014, a segunda, em 2015 e a terceira, em 2016.
Sobre os autores da terceira edição
Cleudene Aragão (José Walter)
Nasceu em Fortaleza e criou-se no bairro José Walter, o qual ama muito. Formou-se em Letras pela Universidade Estadual do Ceará (Uece) e fez mestrado em Letras pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Realizou sua tese de doutorado sobre Ensino de Literatura na Universidad de Barcelona. É professora de Literatura Espanhola no curso de Letras e estuda Letramento Literário no Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da Uece. É autora de ensaio sobre Rachel de Queiroz e Xosé Neira Vilas; ganhadora do Prêmio Osmundo Pontes (2011); coautora da coletânea de contos Quantas de Nós, obra vencedora do Prêmio Moreira Campos da Secretária da Cultura do Estado em 2010.
Raimundo Cavalcante (Pirambu)
Nasceu em 25 de abril de 1952, em Muquém, situado no sertão de Paramoti, Ceará. É artista plástico e teve participações em exposições coletivas e individuais em algumas capitais do Nordeste, São Paulo e Brasília. Em meados dos anos 1960 e 1970, trabalhou como chargista e colunista de jornais de Fortaleza, Teresina e Salvador. É poeta e contista, com algumas publicações em coletâneas, além de autor de teatro premiado. Foi coroteirista do filme Poço da Pedra, do diretor Gerardo Damasceno; autor do romance Viventes da Baixa da Égua, Prêmio Osmundo Pontes, da Academia Cearense de Letras, em 2009.
Roselane Gomes (Praia de Iracema)
Doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e pós-doutora em Sociologia Urbana pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. É professora adjunta do curso Gestão de Políticas Públicas e do Programa de Pós-graduação em Avaliação de Políticas Públicas da UFC. Dentre outras publicações, é autora do livro O bairro Praia de Iracema entre o “adeus” e a “boemia”: usos e abusos num espaço urbano (LEO/UFC, 2009).
Raimundo Nonato Ximenes (Montese)
Cirurgião-dentista, escritor memorialista e considerado fundador do bairro Montese. Sua incansável pesquisa sobre o bairro configura-se como grande contribuição para a história de Fortaleza e para a preservação da nossa memória.
Felipe Neto (Conjunto Palmeiras)
Nascido em Messejana, filho de Simone e Edmar, é historiador formado pela Universidade Estadual do Ceará (Uece), e já tem publicadas as obras "Muito além dos Muros do Forte: as dinâmicas que propiciam a anexação do antigo município de Messejana a Fortaleza em 1921 e os seus desdobramentos" e "A lenda viva dos animais que voavam", ambas resultados de premiações. É ativista do movimento comunitário em sua terra natal.
Leila Lopes (Rodolfo Teófilo)
Cearense de Fortaleza, casada, mãe de três filhas. Pesquisadora memorialista, idealizou e mantém o site Fortaleza Nobre, fonte de pesquisa para professores e alunos universitários do Estado. Focado no resgate da Fortaleza antiga, site já foi tema em monografias e diversas vezes citado em jornais e revistas da capital.
Oswald Barroso (Teatro São José)
Nascido em 23 de dezembro de 1947, Oswald Barroso é poeta, escritor, teatrólogo, jornalista e professor. Escreveu três histórias para crianças e tem 23 livros publicados entre poesia, teatro, artigos, reportagens, etnografia e ensaios sobre cultura. É membro da Academia Ibérica de Máscaras e Cidadão Honorário de Juazeiro do Norte. Tem graduação em Comunicação Social, Mestrado e Doutorado em Sociologia, pela UFC, Especialização em Gestão Cultural, pela Anfiac-Paris, e Pós-Doutorado em Teatro, pela UniRio.
Gilmar de Carvalho (Música de Fortaleza)
Jornalista, formado pela Universidade Federal do Ceará (1972). Ingressou na carreira acadêmica (UFC), em 1984, tendo se aposentado em 2010. Mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo (1991) e doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Autor de mais de 50 livros. Tem artigos em revistas acadêmicas do Brasil e do exterior. Seu interesse é nas relações entre a Comunicação e as Culturas. Vive e atua em Fortaleza.
Arlene Holanda (No Balaio do Maracatu)
Nascida em uma comunidade rural chamada Córrego de Areia, em Limoreiro do Norte, Arlene Holanda conviveu durante toda a infância com o universo sertanejo. A curiosidade e o gosto por histórias fizeram ela escolher o curso de História, o interesse por educação determinou a escolha da especialização em Ensino de História e História da África. Arlene tem 50 livros publicados, entre literatura (adulto, infantil juvenil), didáticos e obras complementares. Seis títulos de foram selecionados para compra em editais do MEC (PNBE E PNLD). Como ilustradora, teve dois livros selecionados pelos mesmos programas. Ganhou vários editais e prêmios: da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ, Ministério da Cultura, Secretaria da Cultura do Estado do Ceará e Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza.
Serviço
Roda de Memórias - Escritores, Comunidades, Espaços de Afeto
Quando: Dias 16, 17, 23, 24 e 25 de novembro e 10 de dezembro
Mais informações: 3105.1386 / 3105.1291
Entrada gratuita
Programação completa
Dia 16/11: 15h30 - Rodolfo Teófilo, com Leila Lopes (Local: Escola de Ensino Fundamental Antonio Sales - Rua Tavares iracema, nº 675, Rodolfo Teófilo)
Dia 17/11: 15h30 - Conjunto Palmeiras, com Felipe Neto (Local: Escola Maria Helenilce Cavalcante Leite - Rua Maisa, s/n, Conjunto Palmeiras)
Dia 23/11: 19h – Montese, com Raimundo Ximenes (Local: Pátio da Igreja Nossa Senhora Aparecida - Av. Gomes de Matos, nº 1921, Montese)
Dia 24/11: 15h30 – Praia de Iracema, com Roselane Gomes Bezerra (Local: Escola Municipal São Rafael – Rua dos Tabajaras, nº 244, Praia de Iracema) e 19h - Música de Fortaleza, com Gilmar de Carvalho (Local: Porto Iracema das Artes - Rua Dragão do Mar, nº 160, Praia de Iracema)
Dia 25/11: 18h30 – No Balaio do Maracatu, com Arlene Holanda (Local: Praça da Messejana) e 19h - José Walter, com Cleudene Aragão (Local: Ceja do José Walter – Av. L, 2ª Etapa, José Walter)
Dia 10/12: Teatro São José, com Oswald Barroso (Local: Teatro São José)
Dia do Maracatu terá a participação do Maracatu Estrela Brilhante de Igarassú (PE)
Como já é tradição, as comemorações pelo Dia do Maracatu e pela Libertação dos Escravos no Ceará contarão com o desfiles dos maracatus e afoxés pelas ruas do Centro de Fortaleza, no percurso que sairá do Parque da Liberdade (Cidade da Criança) seguindo até a Praça do Ferreira, onde acontecerá a coroação das rainhas. Uma das novidades para este ano, será a participação do Maracatu Estrela Brilhante de Igarassú, de Pernambuco. Este ano, excepcionalmente, a programação acontecerá na quinta-feira, dia 24/3, a pedido das agremiações e em respeito à Sexta-Feira Santa.
A concentração dos maracatus e afoxés de Fortaleza acontecerá a partir das 15 horas no Parque da Liberdade (Cidade da Criança). A partir das 16 horas, as agremiações seguirão pelas ruas Pedro Pereira e Floriano Peixoto, chegando a Praça do Ferreira. Às 18 horas, haverá apresentação do Maracatu Estrela Brilhante de Igarassú, de Pernambuco. E, às 19 horas, haverá a coroação das rainhas.
A celebração contará com a participação dos maracatus Axé de Oxossi, Az de Ouro, Filhos de Iemanjá, Kizomba, Leão de Ouro, Nação Baobab, Nação Fortaleza, Nação Iracema, Nação Palmares, Nação Pici, Rei do Congo, Rei de Paus, Rei Zumbi, Solar, Vozes da África e os afoxés Filhos de Oyá, Acabaca, Obá Sa Rewa e Oxum Odolá.
Em dezembro de 2015, o Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Histórico e Cultural de Fortaleza aprovou, por unanimidade, o registro do maracatu como patrimônio imaterial de Fortaleza. O registro tem como enquadramento legal a Lei n.º 9347, de 11 de março de 2008, que dispõe sobre a proteção do patrimônio histórico-cultural e natural do município de Fortaleza (entre outras providências). O Prefeito Roberto Cláudio assinou o decreto do registro este mês de março.
A programação do Dia do Maracatu é uma realização da Prefeitura Municipal de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Cultura, com apoio da Associação Cultural das Entidades Carnavalescas do Estado do Ceará.
Sobre o Maracatu Estrela Brilhante de Igarassú
O Maracatu Estrela Brilhante de Igarassú é o maracatu de Baque Virado mais antigo do Brasil. Temos conhecimento disso através de documentos e histórias orais relatadas por sua mais antiga integrante a matriarca “Dona Mariu”, falecida no ano de 2003 na cidade de Igarassú – PE com 104 anos de idade. O maracatu tem sua fundação datada no ano de 1824, mas existem registros em igrejas da região que datam o inicio do maracatu no ano de 1730 em Itamaracá – PE, que até então pertencia a cidade de Igarassú.
O maracatu de baque virado surge dentro de terreiros de candomblé onde escravos dessas regiões cultuavam seus orixás através do canto e da dança. Mas com a repressão dos colonizadores que ali viviam os negros resolveram se camuflar através do maracatu para dar continuidade há suas atividades religiosas, criando assim as cortes e seus personagens.
Hoje quem tem a incumbência de cuidar do maracatu é a matriarca “Dona Olga”, filha de dona Mariu e Dona Emilia a boneca (calunga) que representa o maracatu elas dividem as responsabilidades de preservar as raízes e manter a tradição com Mestre Gilmar que é seu filho.
O maracatu mesmo sendo muito antigo preserva até hoje as mesmas tradições desde quando surgiu como, por exemplo, a de não permitir que mulheres façam parte da percussão e homens não fazerem parte da dança, as musicas ou loas que eram cantadas há séculos atrás ainda hoje é cantada pelos integrantes do Maracatu em apresentações que fazem pelas ruas de Pernambuco. Isso faz com que o Maracatu Estrela Brilhante de Igarassú seja um dos únicos maracatus que preservam e seguem as mesmas tradições de seus ancestrais.
A matriarca do maracatu Dona Olga é uma pessoa de extrema bondade com toda e qualquer pessoa, é muito comum encontrarmos em sua casa pessoas do Sul do pais além de estrangeiros, procurando aprender sobre o maracatu com uma das pessoas que mais entende da manifestação de cultura popular.
O maracatu de Baque Virado tem grande importância sociocultural, pois com o maracatu temos um encontro com nosso passado e com nossos ancestrais, além disso temos o maracatu como meio de integração e inclusão social, pois temos conhecimento de que o maracatu hoje na cidade do Recife é feito dentro de áreas periféricas onde o índice de criminalidade é altíssimo e nas regiões onde se tem algum maracatu o índice de violência cai drasticamente em um curto período de tempo e além disso temos a questão musical e de figurinos, musica e roupas que só são feitos por esse Maracatu onde existem suas particularidades que é diferente de todos maracatus de Pernambuco.
O Estrela Brilhante de Igarassú recebeu ao longo de seus 185 anos diversos prêmios e dentre os principais podemos destacar a Ordem do Mérito Cultural no ano de 2010, entregue pelo Presidente da Republica e o Ministro da Cultura, Premio de Culturas Populares e também chegou a final do Premio Cultura Viva 2010.
O Dia Municipal do Maracatu
Criado oficialmente pela Lei Municipal nº 5.927 de 1984, o Dia do Maracatu é comemorado no dia 25 de março, data em que se celebra, igualmente, a libertação dos escravos no Ceará (25 de março de 1884). O Ceará foi o primeiro estado brasileiro a abolir a escravatura, quatro anos antes da promulgação da Lei Áurea, em 13 de março de 1888. Razão pela qual o escritor José do Patrocínio teria batizado o Ceará como Terra da Luz.
Dia 25 é Dia de Maracatu
Lançado no dia 25 de março de 2013, o Dia 25 é Dia de Maracatu é mais do que um evento mensal para divulgar os maracatus de Fortaleza. O projeto da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Cultura, é uma política cultural de apoio e disseminação desta tradição ao longo do ano. Acontece todo dia 25, com apresentação de maracatus em diversos pontos da cidade.
Serviço:
Dia do Maracatu
Quando: Quinta-feira (24), a partir das 15 horas
Concentração: Parque da Liberdade (Cidade da Criança)
Percurso: Ruas Pedro Pereira e Floriano Peixoto até a Praça do Ferreira
Programação:
15h - Concentração no Parque da Liberdade
16h - Cortejo dos Maracatus do Parque da Liberdade até a Praça do Ferreira
18h – Apresentação do Maracatu Estrela Brilhante de Igarassú (PE)
19h - Coroação das Rainhas
* Programação sujeita a alteração.
Projeto Dia 25 é dia de Maracatu encanta o bairro Papicu nesta segunda-feira (25)
A tradição continua em 2016! Na próxima segunda-feira (25/1) será realizada a primeira edição do ano do projeto Dia 25 é dia de Maracatu. O ritmo das percussões e a beleza das vestimentas do Maracatu Az de Ouro vão encantar o público do bairro Papicu.
O grupo se apresentará a partir das 18 horas na Praça de Eventos do Shopping Rio Mar Fortaleza. Na sequência, haverá a coroação da rainha. Um intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras) traduzirá, simultaneamente, as loas e todo o cerimonial do evento para o público surdo que estiver presente ao local.
Lançado no dia 25 de março de 2013, data em que se celebra oficialmente o Dia do Maracatu e a libertação dos escravos do Ceará, o projeto da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, com apoio da Associação Cultural das Entidades Carnavalescas do Estado do Ceará (Accece), e é uma política cultural de apoio e disseminação desta tradição ao longo do ano.
“Durante muito tempo, apesar da beleza e da importância histórica e cultural, o Maracatu era vivenciado em Fortaleza somente no período de Carnaval. O projeto Dia 25 é Dia de Maracatu veio dar visibilidade e democratizar o acesso a essa manifestação, além de envolver a cidade de Fortaleza no contexto da celebração, visando a difusão e o fortalecimento dos Maracatus locais”, destaca a Gerente da Célula de Patrimônio Imaterial da Secretaria de Cultura de Fortaleza, Graça Martins.
Sobre o Maracatu Az de Ouro
O Az de Ouro foi criado em 26 de setembro de 1936 por Raimundo Alves Feitosa e seus irmãos, Zé Neguinho e Alcides (em memória). O seu primeiro ensaio aconteceu no antigo beco do aperto da hora, hoje cruzamento da rua Visconde do Rio Branco com Aguanambi, e o primeiro desfile oficial aconteceu no ano seguinte, com 42 participantes. Foi o único maracatu no Carnaval de Rua de Fortaleza nos anos 1937 a 1950 a desfilar.
De 1970 a 1978, dirigido por Mestre Juca do Balaio, foi campeão do Carnaval de Fortaleza. Em 1979, assume a presidência o jornalista Paulo Tadeu, que dirigiu o Az de Ouro até 1980, ano em que também foi campeão. O Az de Ouro retorna às mãos do Mestre Juca de 1986 a 1992 e, na sequência, assume Antônio Marcos Gomes da Silva. O Maracatu Az de Ouro é uma entidade cultural reconhecida dentro e fora do Estado, por inovar em suas ações e envolver brincantes e as comunidades no entorno de sua de sede.
Serviço:
Dia 25 é dia de Maracatu
Quando: Segunda-feira, 25 de janeiro, a partir das 18 horas
Onde: Praça de Eventos do Shopping Rio Mar Fortaleza (R. Des. Lauro Nogueira, 1500)
Atração: Maracatu Az de Ouro
Conjunto Ceará recebe Maracatu Filhos de Iemanjá nesta quarta-feira
Nesta quarta-feira (25), o projeto Dia 25 é dia de Maracatu chega ao bairro Conjunto Ceará, com toda a cultura e a festa do Maracatu Filhos de Iemanjá. A programação acontece a partir das 18 horas com o cortejo na Praça UV4, localizada na Rua 448, s/n, Av. C. Na sequência, haverá a coroação da rainha. Um intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras) traduzirá, simultaneamente, as loas e todo o cerimonial do evento para o público surdo presente ao local.
Lançado no dia 25 de março de 2013, data em que se celebra oficialmente o Dia do Maracatu e a libertação dos escravos do Ceará, o projeto da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, com apoio da Associação Cultural das Entidades Carnavalescas do Estado do Ceará (Accece), e é uma política cultural de apoio e disseminação desta tradição ao longo do ano.
“Durante muito tempo, apesar da beleza e da importância histórica e cultural, o Maracatu era vivenciado em Fortaleza somente no período de Carnaval. O projeto Dia 25 é Dia de Maracatu veio dar visibilidade e democratizar o acesso a essa manifestação, além de envolver a cidade de Fortaleza no contexto da celebração, visando a difusão e o fortalecimento dos Maracatus locais”, destaca a Gerente da Célula de Patrimônio Imaterial da Secretaria de Cultura de Fortaleza, Graça Martins.
Sobre o Maracatu Filhos de Iemanjá
Fundado em 15 de agosto de 2008, data na qual se comemorou os 100 anos de Umbanda no Brasil, o Maracatu Filhos de Iemanjá nasceu da vontade dos associados da União Espírita Cearense de se criar uma associação de cunho afro-descendente que representasse a Uecum durante o carnaval. Tem por finalidade estimular a criação artística, cultural e educativa, por meio da integração social entre as diversas etnias, além de promover o combate a intolerância religiosa. Tem como membros Suzana Sá, Conceição Alves, Raimundo Nonato, Maria Umbelina, Tecla Sá, dentre outros.
Serviço:
Dia 25 é Dia de Maracatu
Quando: Quarta-feira (25/11), a partir das 18 horas
Onde: Praça UV4, Rua 448, s/n, Av. C. - Conjunto Ceará
Atração: Maracatu Filhos de Iemanjá
Registro do maracatu como patrimônio cultural
Na data em que se comemora o Dia Nacional da Cultura, 5 de novembro, o maracatu cearense foi destaque desde cedo. Às 9 horas, reis e rainhas dos maracatus Nação Baobab, Nação Fortaleza, Nação Iracema, Nação Pici, Nação Palmares, Axé de Oxossi, Kizomba, Rei Zumbi e Maracatu Solar se apresentaram no Anfiteatro Lauro Maia, localizado na sede da Secretaria Municipal de Cultura de Fortaleza. Logo após, a proposta de registro do maracatu como patrimônio cultural foi apresentada na 70ª reunião ordinária do Conselho de Proteção do Patrimônio Histórico e Cultural.
“Esse é um passo extremamente positivo em termos de visibilidade e sustentabilidade do nosso maracatu. É um reconhecimento de uma expressão cultural que está nos costumes da população e que passa a ganhar um novo olhar. São 100 anos de tradição”, resume o cantor e compositor Calé Alencar, idealizador do Maracatu Nação Fortaleza.
De acordo com o filósofo Teo Lima, integrante do Rei Zumbi, o registro é uma garantia de que a cultura do maracatu tipicamente cearense comom por exemplo, a tradição do rosto pintado, seja mantida e preservada. “Tiro o chapéu pela iniciativa. Em Recife, no Rio de Janeiro e em Salvador isso já aconteceu”, ressalta.
O Secretário de Cultura de Fortaleza e presidente do Comphic, Magela Lima, também salientou a importância do registro, sobretudo no que diz respeito à maior difusão do maracatu. “Esse registro precisa reverberar pela cidade e todos os brincantes, apesar de não estarem aptos a votar no Conselho, têm muito a comemorar com essa conquista”, afirmou.
Os membros do Comphic deverão apreciar a instrução de registro do maracatu na próxima reunião, prevista para acontecer dezembro. Outros bens culturais registrados em âmbito municipal são a Festa de São Pedro dos Pescadores e a Farmácia Oswaldo Cruz.
Dia 25 é dia de Maracatu anima Praça da Imprensa neste domingo
O passo cadenciado do maracatu cearense chega à Praça da Imprensa neste domingo (25/10), a partir das 18 horas. É o projeto Dia 25 é dia de Maracatu, que em outubro apresenta a beleza do Nação Fortaleza. A atividade que é realizada todo dia 25 de cada mês leva apresentação de maracatus a diversos pontos da cidade.
Além do cortejo, o público que for conferir a apresentação irá assistir a coroação da rainha. A programação também contará com um intérprete de libras (Língua Brasileira de Sinais), que traduzirá o evento para o público surdo que estiver presente no local. Nesta edição, em comemoração ao Dia das Crianças, o cortejo contará com a presença dos pequenos integrantes do Maracatu Nação Fortaleza.
Lançado no dia 25 de março de 2013, data em que se celebra oficialmente o Dia do Maracatu e a libertação dos escravos do Ceará, o projeto da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Cultura, com apoio da Accece, é uma política cultural de apoio e disseminação desta tradição ao longo do ano.
“Durante muito tempo, apesar da beleza e da importância histórica e cultural, o Maracatu era vivenciado em Fortaleza somente no período de Carnaval. O projeto Dia 25 é Dia de Maracatu veio dar visibilidade e democratizar o acesso a essa manifestação, além de envolver a cidade de Fortaleza no contexto da celebração, visando a difusão e o fortalecimento dos Maracatus locais”, destaca a Gerente da Célula de Patrimônio Imaterial da Secretaria de Cultura de Fortaleza, Graça Martins.
Sobre o Maracatu Nação Fortaleza
Fundado em 25 de março de 2004, o Maracatu Nação Fortaleza participa do carnaval de rua e realiza apresentações em eventos artísticos e culturais da cidade, mostrando o talento de crianças, jovens e adultos em escolas, teatros, praças e centros culturais, evidenciando uma base com percussão e ritmo que preservam e ao mesmo tempo ampliam o batuque tradicional do maracatu cearense. O ponto de Cultura
Maracatu Nação Fortaleza oferece oficinas, para melhor conhecimento e fruição do maracatu. Em 2010 o grupo lançou o primeiro cd, É de Bambaliê, premiado em edital do Ministério da Cultura.
Serviço:
Dia 25 é Dia de Maracatu
Quando: Domingo, 25 de outubro de 2015, às 18h
Atração: Maracatu Nação Fortaleza
Onde: Praça da Imprensa (Av. Desembargador Moreira, s/n - Dionísio Torres)
Informações: (85) 3105.1386
Roda de Memórias realiza último encontro sobre a história de bairros de Fortaleza
Durante o mês de agosto, a Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Coordenadoria de Patrimônio Histórico Cultural vem realizando o projeto Roda de Memórias. Com o tema “Escritores, Comunidades, Espaços de Afeto”, o evento celebrou o Dia do Patrimônio Cultural do Brasil (17 de agosto) e reúne os autores das duas etapas da Coleção Pajeú.
Nesta segunda-feira (31/8), a partir das 15 horas, no Teatro Antonieta Noronha, será realizado o último encontro desta edição do projeto. Estarão presentes no evento os autores Sânzio de Azevedo, que escreveu o livro sobre o bairro Aldeota, Gylmar Chaves, responsável por Aerolândia, Edmar Freitas autor de Messejana e Raymundo Netto, que falará sobre o Centro. O objetivo do Roda de Memórias é reafirmar a memória material e imaterial dos bairros de nossa cidade, permeada por uma consciência cidadã e histórica.
A programação teve início no último dia 17, quando foi realizada a primeira edição do Roda de Memórias, que contou com a presença de Cláudia Leitão, autora do livro Jacarecanga, José Mapurunga, autor de Bom Jardim, eFernanda Coutinho, que escreveu Maraponga.
Já no último dia 25, o evento contou com a presença de Carlos Vazconcelos, responsável por Parquelândia,Arlene Holanda, que escreveu sobre o movimentado Benfica, Pedro Salgado, com o livro sobre o Pici, e José Borzachiello, cujas memórias rementem ao bairro da Parangaba.
“O diálogo entre autores e participantes oriundos das regionais de nosso município favorecerá a compreensão dos bairros como uma importante matriz cultural e humana, permeada de imaginários, desde os mais diversos perfis à criação de nossas identidades urbanas, da mais longínqua tradição ao novo, que quase sempre se repete. Adentrar na história dos bairros é conviver amplamente com a memória histórica que se estingue e se reconstrói todos os dias”, convida Gylmar Chaves, editor de ambas as etapas da Coleção Pajeú.
Secultfor disponibiliza versão digital dos livros da Coleção Pajeú
Com concepção editorial de Gylmar Chaves, a Coleção Pajeú prima por uma linha de publicação na qual o fortalezense e o cearense assumam e se apropriem de nossa capital como patrimônio individual e coletivo. A produção dos livros, bem como a distribuição para escolas e bibliotecas da rede pública e privada, é de responsabilidade da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Cultura. Pensando em ampliar o acesso às publicações, que não são comercializadas, a Secultfor está disponibilizando a versão digital dos livros em seu site: www.fortaleza.ce.gov.br/
Sobre a Coleção Pajeú
Cada um dos 14 livros que compõem as duas etapas da Coleção Pajeú foi escrito por um autor de renome no meio lítero-histórico do Ceará. São publicações em formato bolso, relativas à memória e aos bairros de Fortaleza e voltado para públicos de todas as camadas sociais, comunidades inseridas no bairros contemplados e alunos da rede pública de ensino.
A Coleção Pajeú é uma proposta editorial que prima por uma linha de publicação na qual o fortalezense e o cearense assumam e se apropriem de nossa capital como patrimônio individual e coletivo.
"Como lugar e narrativa, Fortaleza é uma experiência muito recente, uma história ainda por contar. A Coleção Pajeú nasceu do desejo de contribuir para que isso, de fato, se dê: que as pessoas compartilhem um olhar sobre a cidade e, mais que isso, que afirmem e construam novos laços entre si e com a própria cidade", acrescenta Magela Lima, Secretário de Cultura de Fortaleza.
A primeira edição da Coleção Pajeú foi lançada em 2014 e a segunda em 2015.
Sobre os autores
Fernanda Coutinho (Maraponga)
É professora do curso de graduação e pós-graduação em Letras da UFC. Doutora em Teoria da Literatura (UFPE, 2004) e Pós-Doutora em Literatura Comparada (2010), UFMG e Université de la Sorbonne, Paris IV. Publicou, entre outros, Imagens da infância em Graciliano Ramos e Antoine de Saint-Exupéry. Fortaleza, Edições BNB, 2012 e Representações da Infância na Literatura. Rio de Janeiro, Makunaima, 2012.
Edmar Freitas (Messejana)
Poeta e escritor, nasceu em Limoeiro do Norte, Ceará, em 03 de Avril de 1954. Graduado em Letras pela UECE, já publicou vários livros de histórias infantis, histórias de Messejana e de poesias. Recentemente publicou Messejana – Itinerário Político e Administrativo (História), e os livros de poemas Estiagem, Espólio e Lonjuras. Como escritor, participou de vários concursos literários, tendo obtido o primeiro lugar no VIII Prêmio Cidade de Fortaleza de Literatura no ano de 1998, menção honrosa no IV Prêmio Ideal Clube de Literatura em 2011, além de ser um dos vencedores do Prêmio Literário PAIC/SEDUC – 2012, com o livro A Magia das Letras.
José Borzacchiello da Silva (Parangaba)
É geógrafo e professor universitário. Mestre e Doutor em Geografia Humana pela USP e pós-doutor na mesma área pela Université de Paris IV – Sorbonne. Atua como professor titular na graduação e professor permanente do programa de Pós-graduação em Geografia, da Universidade Federal do Ceará. É articulista do Jornal O POVO.
Pedro Salgueiro (Pici)
Nasceu no Ceará (Tamboril, 1964). Publicou O Peso do Morto, O Espantalho, Brincar com Armas, Dos Valores do Inimigo e Inimigos, de contos; além de Fortaleza Voadora, de crônicas. Venceu o Prêmio de Contos da Biblioteca Nacional/INL, o Prêmio da União Latina–Concurso Guimarães Rosa de Literatura/Radio France Internationale, dentre outros. Tem contos em diversas antologias, como Geração 90, Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século XX,Contos Cruéis e Quartas Histórias. Edita as revistas Caos Portátil e Para Mamíferos. Organizou o Almanaque de Contos Cearenses e O Cravo Roxo do Diabo: o conto fantástico no Ceará. Dos Valores do Inimigo foi indicado para o vestibular da UFC em 2005 e 2006 e Inimigos, finalista do Prêmio Jabuti de Literatura, da Câmara Brasileira do Livro, em 2008. Escreve coluna no jornal O Povo.
Sânzio de Azevedo (Aldeota)
Nasceu em Fortaleza, em 1938. Autor de mais de 25 livros, é Doutor em Letras pela UFRJ. Suas obras percorrem o ensaio, a historiografia literária, a biografia e a poesia. Por mais de 30 anos foi professor de Literatura Cearense, Literatura Brasileira e Teoria do Verso na Universidade de Federal do Ceará, de outros estados e do exterior. Foi um dos três homenageados na X Bienal Internacional do Livro do Ceará. Membro da Academia Cearense de Letras desde 1973, ocupa a Cadeira nº 1, cujo Patrono é Adolfo Caminha. Ao completar 40 anos no grêmio, foi agraciado com a Medalha Thomaz Pompeu. É membro correspondente da Academia Maranhese de Letras.
José Mapurunga (Bom Jardim)
Nasceu em Viçosa, Ceará, 1951. É autor de peças teatrais montadas em vários estados do Brasil, em Portugal, Moçambique e outros países de Língua Portuguesa. Foi vencedor do Prêmio Nacional de Dramaturgia em 1998, promovido pela Prefeitura de Porto Alegre. É roteirista de audiovisuais. Tem livros publicados de contos e de crônicas históricas sobre a cidade de Fortaleza de outras regiões do Ceará. Gosta de ouvir e contar histórias e ter a cidade não com um espaço de medo, mas de convívio comunitário amigável e enriquecedor.
Carlos Vazconcelos (Parquelândia)
Nasceu em Tianguá, Ceará e mora em Fortaleza. Cursou Letras na Universidade Estadual do Ceará (UECE) e Mestrado em Literatura Comparada na Universidade Federal do Ceará (UFC), instituição na qual é doutorando. Publicou, em 2008, “Mundo dos vivos”, livro vencedor do Prêmio Clóvis Rolim de Contos (2006) e Prêmio Osmundo Pontes de Literatura (2007), ambos da Academia Cearense de Letras. Em 2013, publicou o romance “Os dias roubados” (ganhador do Edital de Incentivo às Artes da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará – 2011). Supervisor de Literatura no Sesc, onde também produz e apresenta o Projeto Bazar das Letras, circuito mensal de entrevistas com escritores e lançamentos de livros. Conquistou alguns prêmios literários: IX Prêmio Cidade de Fortaleza - poesia (2000) –Fundação de Cultura, Transporte e Turismo do Ceará (FUNCET); Prêmio Eduardo Campos de Contos e Crônicas (2008) – Associação Cearense dos Escritores (ACE); e III Prêmio Ideal Clube de Literatura Juvenal Galeno (2011).
Cláudia Leitão (Jacarecanga)
Graduada em Direito pela Universidade Federal do Ceará e em Educação Artística pela Universidade Estadual do Ceará. Mestra em Sociologia Jurídica pela Universidade de São Paulo, e doutora em Sociologia pela Sorbonne, Paris V. Foi Superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC/CE, Secretária da Cultura do Ceará e Secretária Nacional da Economia Criativa – SEC, do Ministério da Cultura. É professora do Centro de Estudos Sociais Aplicados – CESA e dos Mestrados Profissionais em Gestão de Negócios Turísticos – MPGNT/UECE e em Planejamento e Políticas Públicas – MPPP/UECE da Universidade Estadual do Ceará – UECE. É membro da Rede de Pesquisadores de Políticas Culturais (REDEPCULT) e consultora de Políticas Públicas para a economia criativa da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) para a África (Cabo Verde), assim como para governos brasileiros.
Arlene Holanda (Benfica)
Nasceu em Limoeiro do Norte, no Ceará. Viveu a infância e adolescência numa comunidade rural chamada Córrego de Areia. Onde estudou as primeiras séries. Aos 17 anos mudou-se para Fortaleza, onde vive até hoje, mas não perdeu os vínculos com o sertão. Publicou seu primeiro livro aos 20 anos, em poesia. É graduada em História, especialista em Artes Visuais e Metodologias do Ensino de História, e tem curso de aperfeiçoamento em História da África. Além de escritora, atua também como editora, educadora, ilustradora e designer. Tem mais de 50 livros publicados, entre literatura (adulto, infantil e juvenil), didáticos e obras complementares. Entre títulos escritos ou ilustrados por Arlene Holanda, 9 já foram selecionados para compra em editais do MEC (PNBE e PNLD): 7 como escritora e 2 como ilustradora. De sua autoria, 3 livros foram escolhidos pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo para o programa “Leituras na sala de aula”. Foi premiada em vários editais: da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ, Ministério da Cultura, Secretaria de Cultura do Estado do Ceará e Secretaria de Cultura de Fortaleza.
Gylmar Chaves (Aerolândia)
As produções artísticas, editoriais e artísticas de Gylmar Chaves estão estampadas em dezenas de catálogos e livros, entre eles, Fortaleza Mirim (Smile Editorial, 2014), Ceará de Corpo e Alma (Editora Relume Dumará 2002),Feira de São Cristóvão: O Nordeste é aqui (Editora Relume Dumará 1999), Nossa paixão era inventar um novo tempo (Editora Rosa dos Tempos, 1999), e a Fábrica do Passado (Editora Vozes, 1991). Autor de mais de vinte títulos publicados por editoras locais e nacionais, é idealizador e coordenador da Coleção Pajeú por acreditar que o maior patrimônio da cidade são os lugares de afeto e de memória histórica.
Serviço:
Roda de Memórias - Escritores, Comunidades, Espaços de Afeto
Quando: 31 de agosto, a partir das 15h
Onde: Teatro Antonieta Noronha (Rua Pereira Filgueiras, 4 – Centro)
Mais informações: 3105.1386 / 3105.1291
Entrada gratuita
Autores convidados: Sânzio de Azevedo - Aldeota, Gylmar Chaves - Aerolândia e Edmar Freitas - Messejana.
Roda de Memórias volta a explorar histórias dos bairros de Fortaleza nesta terça-feira
O Roda de Memórias - Escritores, Comunidades, Espaços de Afeto retorna, nesta terça-feira (25/08), às 15 horas, no Teatro Antonieta Noronha. O projeto, que comemora o Dia do Patrimônio Cultural do Brasil (17 de agosto), reúne autores das duas etapas da Coleção Pajeú para bate-papos sobre a história e peculiaridades de bairros de Fortaleza. Farão parte deste segundo encontro Carlos Vazconcelos, responsável por Parquelândia; Arlene Holanda, que escreveu sobre o movimentado Benfica; Pedro Salgado, com o livro sobre o Pici; e José Borzachiello, cujas memórias rementem ao bairro da Parangaba.
O objetivo do Roda de Memórias é reafirmar a memória material e imaterial dos bairros de nossa cidade, permeada por uma consciência cidadã e histórica. O projeto é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura (Secultfor), por meio da Coordenadoria de Patrimônio Histórico e Cultural.
O último dia de Roda de Memórias será na segunda-feira (31/08), também a partir das 15 horas. Neste dia, Sânzio de Azevedo falará sobre a Aldeota; Gylmar Chaves, sobre a Aerolândia; Edmar Freitas sobre a grande Messejana; e Raymundo Netto sobre o Centro.
A programação teve início no último dia 17 de agosto, quando foi realizada a primeira edição do Roda de Memórias, que contou com a presença de Cláudia Leitão, autora do livro Jacarecanga; José Mapurunga, autor de Bom Jardim; e Fernanda Coutinho, que escreveu Maraponga.
“O diálogo entre autores e participantes oriundos das Regionais de nosso município favorecerá a compreensão dos bairros como uma importante matriz cultural e humana, permeada de imaginários, desde os mais diversos perfis à criação de nossas identidades urbanas, da mais longínqua tradição ao novo, que quase sempre se repete. Adentrar na história dos bairros é conviver amplamente com a memória histórica que se estingue e se reconstrói todos os dias”, convida Gylmar Chaves, editor de ambas as etapas da Coleção Pajeú.
Sobre a Coleção Pajeú
Cada um dos 14 livros que compõem as duas etapas da Coleção Pajeú foi escrito por um autor de renome no meio lítero-histórico do Ceará. São publicações em formato bolso, relativas à memória e aos bairros de Fortaleza e voltado para públicos de todas as camadas sociais, comunidades inseridas no bairros contemplados e alunos da rede pública de ensino.
A Coleção Pajeú é uma proposta editorial que prima por uma linha de publicação na qual o fortalezense e o cearense assumam e se apropriem de nossa capital como patrimônio individual e coletivo. Com concepção editorial de Gylmar Chaves, a produção dos livros, bem como a distribuição para escolas e bibliotecas da rede pública e privada, é de responsabilidade da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.
"Como lugar e narrativa, Fortaleza é uma experiência muito recente, uma história ainda por contar. A Coleção Pajeú nasceu do desejo de contribuir para que isso, de fato, se dê: que as pessoas compartilhem um olhar sobre a cidade e, mais que isso, que afirmem e construam novos laços entre si e com a própria cidade", acrescenta Magela Lima, secretário de Cultura de Fortaleza.
A primeira edição da Coleção Pajeú foi lançada em 2014 e a segunda em 2015.
Sobre os autores
Fernanda Coutinho (Maraponga)
É professora do curso de graduação e pós-graduação em Letras da UFC. Doutora em Teoria da Literatura (UFPE, 2004) e Pós-Doutora em Literatura Comparada (2010), UFMG e Université de la Sorbonne, Paris IV. Publicou, entre outros, Imagens da infância em Graciliano Ramos e Antoine de Saint-Exupéry. Fortaleza, Edições BNB, 2012 e Representações da Infância na Literatura. Rio de Janeiro, Makunaima, 2012.
Edmar Freitas (Messejana)
Poeta e escritor, nasceu em Limoeiro do Norte, Ceará, em 03 de abril de 1954. Graduado em Letras pela UECE, já publicou vários livros de histórias infantis, histórias de Messejana e de poesias. Recentemente, publicou Messejana – Itinerário Político e Administrativo (História), e os livros de poemas Estiagem, Espólio e Lonjuras. Como escritor, participou de vários concursos literários, tendo obtido o primeiro lugar no VIII Prêmio Cidade de Fortaleza de Literatura no ano de 1998, menção honrosa no IV Prêmio Ideal Clube de Literatura em 2011, além de ser um dos vencedores do Prêmio Literário PAIC/SEDUC – 2012, com o livro A Magia das Letras.
José Borzacchiello da Silva (Parangaba)
É geógrafo e professor universitário. Mestre e Doutor em Geografia Humana pela USP e pós-doutor na mesma área pela Université de Paris IV – Sorbonne. Atua como professor titular na graduação e professor permanente do programa de Pós-graduação em Geografia, da Universidade Federal do Ceará. É articulista do Jornal O POVO.
Pedro Salgueiro (Pici)
Nasceu no Ceará (Tamboril, 1964). Publicou O Peso do Morto, O Espantalho, Brincar com Armas, Dos Valores do Inimigo e Inimigos, de contos; além de Fortaleza Voadora, de crônicas. Venceu o Prêmio de Contos da Biblioteca Nacional/INL, o Prêmio da União Latina–Concurso Guimarães Rosa de Literatura/Radio France Internationale, dentre outros. Tem contos em diversas antologias, como Geração 90, Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século XX,Contos Cruéis e Quartas Histórias. Edita as revistas Caos Portátil e Para Mamíferos. Organizou o Almanaque de Contos Cearenses e O Cravo Roxo do Diabo: o conto fantástico no Ceará. Dos Valores do Inimigo foi indicado para o vestibular da UFC em 2005 e 2006 e Inimigos, finalista do Prêmio Jabuti de Literatura, da Câmara Brasileira do Livro, em 2008. Escreve coluna no jornal O Povo.
Sânzio de Azevedo (Aldeota)
Nasceu em Fortaleza, em 1938. Autor de mais de 25 livros, é doutor em Letras pela UFRJ. Suas obras percorrem o ensaio, a historiografia literária, a biografia e a poesia. Por mais de 30 anos, foi professor de Literatura Cearense, Literatura Brasileira e Teoria do Verso na Universidade de Federal do Ceará, de outros estados e do exterior. Foi um dos três homenageados na X Bienal Internacional do Livro do Ceará. Membro da Academia Cearense de Letras desde 1973, ocupa a cadeira nº 1, cujo Patrono é Adolfo Caminha. Ao completar 40 anos no grêmio, foi agraciado com a Medalha Thomaz Pompeu. É membro correspondente da Academia Maranhese de Letras.
José Mapurunga (Bom Jardim)
Nasceu em Viçosa, Ceará, 1951. É autor de peças teatrais montadas em vários estados do Brasil, em Portugal, Moçambique e outros países de Língua Portuguesa. Foi vencedor do Prêmio Nacional de Dramaturgia em 1998, promovido pela Prefeitura de Porto Alegre. É roteirista de audiovisuais. Tem livros publicados de contos e de crônicas históricas sobre a cidade de Fortaleza de outras regiões do Ceará. Gosta de ouvir e contar histórias e ter a cidade não com um espaço de medo, mas de convívio comunitário amigável e enriquecedor.
Carlos Vazconcelos (Parquelândia)
Nasceu em Tianguá, Ceará e mora em Fortaleza. Cursou Letras na Universidade Estadual do Ceará (UECE) e mestrado em Literatura Comparada na Universidade Federal do Ceará (UFC), instituição na qual é doutorando. Publicou, em 2008, “Mundo dos vivos”, livro vencedor do Prêmio Clóvis Rolim de Contos (2006) e Prêmio Osmundo Pontes de Literatura (2007), ambos da Academia Cearense de Letras. Em 2013, publicou o romance “Os dias roubados” (ganhador do Edital de Incentivo às Artes da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará – 2011). Supervisor de Literatura no Sesc, onde também produz e apresenta o Projeto Bazar das Letras, circuito mensal de entrevistas com escritores e lançamentos de livros. Conquistou alguns prêmios literários: IX Prêmio Cidade de Fortaleza - poesia (2000) –Fundação de Cultura, Transporte e Turismo do Ceará (FUNCET); Prêmio Eduardo Campos de Contos e Crônicas (2008) – Associação Cearense dos Escritores (ACE); e III Prêmio Ideal Clube de Literatura Juvenal Galeno (2011).
Cláudia Leitão (Jacarecanga)
Graduada em Direito pela Universidade Federal do Ceará e em Educação Artística pela Universidade Estadual do Ceará. Mestra em Sociologia Jurídica pela Universidade de São Paulo, e doutora em Sociologia pela Sorbonne, Paris V. Foi Superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC/CE, Secretária da Cultura do Ceará e Secretária Nacional da Economia Criativa – SEC, do Ministério da Cultura. É professora do Centro de Estudos Sociais Aplicados – CESA e dos Mestrados Profissionais em Gestão de Negócios Turísticos – MPGNT/UECE e em Planejamento e Políticas Públicas – MPPP/UECE da Universidade Estadual do Ceará – UECE. É membro da Rede de Pesquisadores de Políticas Culturais (REDEPCULT) e consultora de Políticas Públicas para a economia criativa da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) para a África (Cabo Verde), assim como para governos brasileiros.
Arlene Holanda (Benfica)
Nasceu em Limoeiro do Norte, no Ceará. Viveu a infância e adolescência numa comunidade rural chamada Córrego de Areia. Onde estudou as primeiras séries. Aos 17 anos, mudou-se para Fortaleza, onde vive até hoje, mas não perdeu os vínculos com o sertão. Publicou seu primeiro livro aos 20 anos, em poesia. É graduada em História, especialista em Artes Visuais e Metodologias do Ensino de História, e tem curso de aperfeiçoamento em História da África. Além de escritora, atua também como editora, educadora, ilustradora e designer. Tem mais de 50 livros publicados, entre literatura (adulto, infantil e juvenil), didáticos e obras complementares. Entre títulos escritos ou ilustrados por Arlene Holanda, nove já foram selecionados para compra em editais do MEC (PNBE e PNLD): sete como escritora e dois como ilustradora. De sua autoria, três livros foram escolhidos pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo para o programa “Leituras na sala de aula”. Foi premiada em vários editais: Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ, Ministério da Cultura, Secretaria de Cultura do estado do Ceará e Secretaria de Cultura de Fortaleza.
Gylmar Chaves (Aerolândia)
As produções artísticas, editoriais e artísticas de Gylmar Chaves estão estampadas em dezenas de catálogos e livros, entre eles, Fortaleza Mirim (Smile Editorial, 2014), Ceará de Corpo e Alma (Editora Relume Dumará 2002), Feira de São Cristóvão: O Nordeste é aqui (Editora Relume Dumará 1999), Nossa paixão era inventar um novo tempo (Editora Rosa dos Tempos, 1999), e a Fábrica do Passado (Editora Vozes, 1991). Autor de mais de vinte títulos publicados por editoras locais e nacionais, é idealizador e coordenador da Coleção Pajeú por acreditar que o maior patrimônio da cidade são os lugares de afeto e de memória histórica.
Raymundo Netto (Centro)
É editor e autor de Um conto no passado: cadeiras na calçada, novela cujo pano de fundo é a história de Fortaleza no século XX, ganhador do I Edital de Artes da Secretaria de Cultura de Fortaleza e do Prêmio Osmundo Pontes, da Academia Cearense de Letras, além de infantojuvenis. Desde 2007, escreve crônicas quinzenais para o jornal O POVO.
Serviço
Roda de Memórias - Escritores, Comunidades, Espaços de Afeto
Quando: 25 e 31 de agosto, a partir das 15h
Onde: Teatro Antonieta Noronha (Rua Pereira Filgueiras, 4 – Centro)
Mais informações: 3105.1386 / 3105.1291
Entrada gratuita
Programação
Dia 25/8: Carlos Vazconcelos - Parquelândia, Arlene Holanda - Benfica, Pedro Salgado - Pici e José Borzachiello – Parangaba.
Dia 31/8: Sânzio de Azevedo - Aldeota, Gylmar Chaves – Aerolândia, Edmar Freitas – Messejana e Raymundo Netto – Centro.
Praia do Futuro recebe projeto Dia 25 é Dia de Maracatu nesta terça-feira
A Praia do Futuro receberá nesta terça-feira (25/8), o projeto Dia 25 é dia de Maracatu. A programação acontece a partir das 18 horas e o Maracatu Nação Pici é quem tomara conta da recém inaugurada Praça da Paz Dom Helder Câmara. A atividade que é realizada todo dia 25 de cada mês leva apresentação de maracatus a diversos pontos da cidade.
Além do cortejo, o público que for conferir a apresentação irá assistir a coroação da rainha. A programação também contará com um intérprete de libras (Língua Brasileira de Sinais), que traduzirá o evento para o público surdo que estiver presente no local.
Lançado no dia 25 de março de 2013, data em que se celebra oficialmente o Dia do Maracatu e a libertação dos escravos do Ceará, o projeto da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Cultura, com apoio da Accece, é uma política cultural de apoio e disseminação desta tradição ao longo do ano.
“Durante muito tempo, apesar da beleza e da importância histórica e cultural, o Maracatu era vivenciado em Fortaleza somente no período de Carnaval. O projeto Dia 25 é Dia de Maracatu veio dar visibilidade e democratizar o acesso a essa manifestação, além de envolver a cidade de Fortaleza no contexto da celebração, visando a difusão e o fortalecimento dos Maracatus locais”, destaca a Gerente da Célula de Patrimônio Imaterial da Secretaria de Cultura de Fortaleza, Graça Martins.
Sobre o Maracatu Nação Pici
A história do Nação Pici remonta ao ano de 2003, quando um grupo de alunos da EMEIF Adroaldo Teixeira Castelo recebeu o convite para participar do 2° Festival de Artes realizado pela Prefeitura de Fortaleza. O Maracatu Nação Pici nasce então, como uma homenagem ao bairro e à comunidade. Com o tempo, o grupo ganhou corpo, cresceu e se multiplicou, ultrapassando assim os muros da escola.
Coordenado por José Lúcio Queiroz Júnior e presidido pelo arte e educador Carlos Brito, o Maracatu Nação Pici conta hoje com integrantes de outros bairros adjacentes e possui cerca de 200 componentes, entre crianças, adolescentes, jovens e adultos, que, no início, tinham a ideia de brincar durante o período carnavalesco. Atualmente se apresenta em diversos eventos pela cidade.
Serviço:
Dia 25 é Dia de Maracatu
Quando: Terça-Feira, dia 25 de Agosto, a partir das 18h
Onde: Praça da Paz Dom Helder Câmara, Praia do Futuro
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