Dia 25 é Dia de Maracatu leva Filhos de Iemanjá à Messejana
O bairro Messejana vai receber, nesta sexta-feira (25/11), o projeto Dia 25 é Dia de Maracatu. A programação acontece a partir das 18 horas com concentração na Praça de Messejana. Desta vez, o Maracatu Filhos de Iemanjá comandará a apresentação.
O evento, que a cada dia 25 leva maracatus a diversos pontos da cidade, também conta com um intérprete de libras (Língua Brasileira de Sinais), que traduz o evento para o público surdo que estiver presente no local da apresentação.
Além disso, nesta edição de novembro, o projeto receberá a programação do Roda de Memórias. A atividade, que tem levado os autores da terceira etapa da Coleção Pajeú a diversos espaços da cidade, levará à Praça da Messajana a autora Arlene Holanda, que apresentará o livro “No Balaio do Maracatu”.
Lançado no dia 25 de março de 2013, data em que se celebra oficialmente o Dia do Maracatu e a libertação dos escravos do Ceará, o projeto da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria da Cultura, com apoio da Accece, é uma política cultural de apoio e disseminação desta tradição ao longo do ano.
“Durante muito tempo, apesar da beleza e da importância histórica e cultural, o Maracatu era vivenciado em Fortaleza somente no período de Carnaval. O projeto Dia 25 é Dia de Maracatu veio dar visibilidade e democratizar o acesso a essa manifestação, além de envolver a cidade de Fortaleza no contexto da celebração, visando a difusão e o fortalecimento dos Maracatus locais”, destaca a Gerente da Célula de Patrimônio Imaterial da Secretaria de Cultura de Fortaleza, Graça Martins.
Sobre o Maracatu Filhos de Iemanjá
Fundado em 15 de agosto de 2008, data na qual se comemorou os 100 anos de Umbanda no Brasil, o Maracatu Filhos de Iemanjá nasceu da vontade dos associados da União Espírita Cearense de se criar uma associação de cunho afro-descendente que representasse a Uecum durante o carnaval.
Tem por finalidade estimular a criação artística, cultural e educativa, por meio da integração social entre as diversas etnias, além de promover o combate a intolerância religiosa. Tem como membros Suzana Sá, Conceição Alves, Raimundo Nonato, Maria Umbelina, Tecla Sá, dentre outros.
Serviço:
Dia 25 é Dia de Maracatu
Quando: Sexta-feira (25/11), às 18 horas
Onde: Praça de Messejana (Rua Pe. Pedro Alencar, s/n – Messejana)
Planejamento Participativo Fortaleza 2040 é apresentado ao Comphic
Na manhã desta quinta-feira (07/08), durante a reunião do Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Histórico e Cultural de Fortaleza (Comphic), que ocorreu na sede da Secretaria Municipal de Cultura de Fortaleza, foi apresentado o Planejamento Estratégico e Participativo Fortaleza 2040 para apreciação e debate pelos Conselheiros. O projeto, lançado em julho desse ano, é coordenado pelo Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), com apoio da equipe da Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura da Universidade Federal do Ceará (UFC), acompanhada por comitê do Conselho da Cidade.
A apresentação do Planejamento foi realizada por Lia Parente, arquiteta e urbanista, diretora de Planejamento do Iplanfor, que detalhou como deverá ocorrer a elaboração do plano. Durante o momento, os conselheiros também debateram sobre o projeto, que tem objetivo de elaborar, em um amplo diálogo com a sociedade, ações de desenvolvimento (social e econômico) e planejamento urbano de curto, médio e longo prazo para Fortaleza, integrando políticas públicas novas e já existentes para essas áreas.
Serão dois anos para a elaboração do plano final. O processo contará com três fases: na primeira, o foco será a discussão da “Fortaleza Hoje”, na qual se buscará mapear o cenário atual da cidade, com diagnóstico de problemas e potencialidades; a segunda, traz para debate a cidade desejada para o ano de 2040, identificando ainda desafios e objetivos a serem alcançados para a sua consolidação; e na última fase, serão definidos planos, diretrizes e ações para o alcance dos objetivos propostos anteriormente. Nesta etapa, também será definido o sistema de governança e controle social para acompanhamento, monitoramento de resultados e atualização do plano estratégico e Planos Setoriais decorrentes. Além disso, a estrutura do planejamento terá que ser trabalhada a cada gestão de quatro anos, totalizado seis governos municipais até 2040.
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