Abertura da Semana Janaína Dutra de Promoção do Respeito à Diversidade Sexual
![Mesa de abertura da Semana Janaína Dutra composta por membros da SCDH e da sociedade civil](/images/migracao/noticias/imagem-principal/922495_367003990087111_1710107830_o.jpg)
A Prefeitura Municipal de Fortaleza, por intermédio da Coordenadoria da Diversidade Sexual da Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos, abriu oficialmente na manhã desta segunda (13/5), a programação da Semana Janaína Dutra de Promoção do Respeito à Diversidade Sexual. A mesa de abertura contou com a presença de Karlo Kardozo, titular da SCDH, de Andrea Rossati, coordenadora de Diversidade Sexual e da professora Celina Dutra (irmã de Janaína Dutra).
A Semana Janaína Dutra tem por objetivo divulgar a legislação existente contra a discriminação e de combate à homofobia, além de promover o respeito à diversidade sexual com ênfase nas escolas municipais.
Na ocasião, o secretário Karlo Kardozo destacou o papel da educação para os avanços sociais. "A educação é a base para que possamos construir uma nova sociedade. O compromisso desta gestão é manter a constância na luta pelo respeito á diversidade, e o melhor caminho para isso é pela educação", afirmou. Linha de pensameto que foi seguida por Andrea Rossati: "Nós não podemos combater a homofobia, se não trabalharmos o conceito de família. Que família é esta que rejeita, que não acolhe? Quando começarmos a trabalhar as famílias, começaremos também a trabalhar o preconceito e a discriminação”, enfatizou.
Para a professora Celina Dutra, a semana é muito mais que uma homenagem a militância de Janaína Dutra, "é um momento importante para refletirmos, pois só há transformação se houver informação. A sensibilização é o melhor caminho para transformar vidas, precisamos trabalhar para fortalecer os vínculos familiares." pontuou.
Saiba mais
Janaína Dutra, nascida Jaime César Dutra Sampaio na cidade de Canindé (CE), foi a primeira advogada travesti brasileira a constar paramentada como mulher na carteira da Ordem dos Advogados do Brasil. Ela também foi co-fundadora do Grupo de Apoio Asa Branca (Grab), cumpriu cargos de liderança como membro da presidência da Associação das Travestis do Ceará (Atrac) e da Articulação Nacional das Travestis (Antra). Morreu em 2004, aos 43 anos, vítima de câncer.
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