Semana Municipal de Redução de Desastres

A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Coordenadoria Especial de Proteção e Defesa Civil, realiza, de 2 a 8 de outubro, a Semana Municipal de Redução de Desastres. Entre as atividades programadas, estão simulado, visitas técnicas a áreas de riscos, ações sociais em comunidades atendidas pela instituição, formações sobre o tema para agentes de Defesa Civil e para imprensa, além de um passeio ciclístico.

De acordo com o coordenador especial de Defesa Civil de Fortaleza, Cristiano Férrer, o evento segue uma orientação do Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil, e tem o objetivo de alertar a população fortalezense para a importância da percepção de riscos e de uma mudança cultural em relação à conduta preventiva, principalmente das comunidades que vivem em áreas de risco.

Formações e visitas
A abertura oficial da Semana Municipal de Redução de Desastres será no dia 2 de outubro, às 15h, na sede da Defesa Civil de Fortaleza com uma palestra da diretora acadêmica do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres do Paraná (Ceped/PR), Danyelle Stringari, sobre oportunidades e perspectivas dos estudos de desastres.

No dia 3 de outubro, a partir das 13h30, será a vez do diretor Ceped/PR, Capitão Eduardo Pinheiro, ministrar um workshop sobre “A Comunicação Antes, Durante e Após o Desastre” para jornalistas e órgãos parceiros no auditório do Paço Municipal.

Já no dia 4 de outubro, às 8h, a Defesa Civil de Fortaleza levará estudantes universitários de diversos cursos para uma visita técnica. O objetivo é que eles conheçam a realidade de uma área de risco da Cidade, de uma área em urbanização e, uma região já urbanizada. Por fim, eles conhecerão a Barragem do Rio Maranguapinho.

Simulado
Um dos principais momentos da Semana será um simulado para preparação de desastres no dia 5 de outubro, a partir das 8 horas. O local escolhido foi a Comunidade Waldemar Alcântara, no Barroso. Agentes da Defesa Civil de Fortaleza e de outros órgãos, entre eles Corpo de Bombeiros, trabalharão como se estivessem em uma situação de emergência real. O treinamento contará com a participação dos moradores e será avaliado por técnicos.

Ações sociais e esportivas
Já no dia 6 de outubro, das 8h às 12h, será promovida uma manhã de ações sociais e informativas na comunidade Cônego de Castro. Para encerrar a Semana Municipal de Redução de Desastres, um passeio ciclístico ocorre no dia 8 de outubro. Os participantes se concentrarão, às 6h30, na sede da Defesa Civil de Fortaleza, com largada às 7h.

Com um percurso de cerca de 12 quilômetros, o trajeto do passeio passará pelas principais avenidas do Centro e da Barra do Ceará. Na concentração, haverá alongamento com educadores físicos e aluguel de bicicletas. As inscrições para o passeio ciclístico podem ser feitas até 3 de outubro por meio do preenchimento de um formulário neste link e da doação de um quilo de alimento não perecível. As vagas são limitadas.

Programação:
2 de outubro de 2017 (segunda-feira)
9h: Atividades internas de treinamentos;
15h: Abertura oficial da Semana com a palestra "Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres - oportunidades e perspectivas", com Danyelle Stringari (diretora acadêmica do Ceped/PR). Local: Sede da Defesa Civil de Fortaleza (Rua Guilherme Rocha, 1342 - Centro).

3 de outubro de 2017 (terça-feira)
13h30: Workshop “A comunicação antes, durante e depois de um desastre”, com Cap. Eduardo Pinheiro (diretor do Ceped/PR), para jornalistas e órgãos parceiros.
Local: Auditório do Paço Municipal (Rua São José, 01).

4 de outubro de 2017 (quarta-feira)
8h: Visita técnica a uma área de risco com estudantes universitários de instituições parceiras.
Saída do ônibus: sede da Defesa Civil de Fortaleza e unidade Centro da Estácio (Avenida Duque de Caxias, 101).

5 de outubro de 2017 (quinta-feira)
8h: Simulado de Preparação para Desastres
(em parceria com outros órgãos municipais e estaduais). Local: Comunidade Waldemar de Alcântara.

6 de outubro de 2017 (sexta-feira)
8h às 12h: Manhã de ações sociais e informativas na Comunidade Cônego de Castro.

8 de outubro de 2017 (domingo)
Encerramento com Passeio Ciclístico
6h30: Concentração na sede da Defesa Civil de Fortaleza / 7h: Saída do passeio
Percurso: 14km - Avenidas do Centro e Barra do Ceará.
Inscrição até 3 de outubro, mediante doação de 1 kg de alimento não perecível.
Link do formulário de inscrição

Publicado em Segurança Cidadã
Os moradores foram levados para um conjunto habitacional no Álvaro Weyne, em casas de 2 quartos, sala, cozinha e banheiro

"Foi o meu maior sonho realizado", comemorou Dona Francisca de Fátima, que morava na área de risco da Lagoa do Urubu há mais de nove anos, com um irmão, uma filha e três netos. A dona de casa lidera uma das 24 famílias reassentadas na manhã desta terça-feira (24/9), através do Projeto de Urbanização Lagoa do Urubu, em unidades habitacionais construídas pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor).


A ação contou com a participação da Defesa Civil, Guarda Municipal e o apoio das Regionais I, II, III, IV e V. De acordo com a Diretoria de Projetos Sociais da Habitafor, as famílias estavam inscritas desde 2006 e, pela situação de risco, 23 recebiam o auxílio do aluguel social e uma família continuava na área vulnerável, que foi incluída atendendo a demanda de urgência colocada pelo fato de ter entre os familiares uma pessoa com deficiência.


Para a presidenta da Habitafor, Eliana Gomes, a gestão continuará se esforçando para concluir as obras e, imediatamente, alocar as pessoas nas residências definitivas. “Nós sabemos que esse é um momento de felicidade para quem estava precisando de um teto de qualidade. Hoje, eu sei que aquelas famílias vão dormir com o coração mais tranquilo e nós vamos continuar trabalhando para que outras venham realizar o mesmo sonho”, comemorou.


Saiba mais

O projeto Lagoa do Urubu é uma obra do PAC 1, que prevê a urbanização do entorno da lagoa,  melhorias habitacionais, 188 reassentamentos, sendo que 68 moradias foram entregues até hoje. No início deste ano, a nova gestão da Habitafor realizou visita e constatou a obra paralisada. Com negociação junto ao Ministério das Cidades, a Prefeitura conseguiu recursos para garantir a conclusão das unidades habitacionais. Com isso, as 100 últimas unidades constantes no projeto deverão ser finalizadas através do Programa Minha Casa, Minha Vida, sem taxas e na modalidade de imóveis conjugados. Hoje, a Fundação trabalha também para o avanço da frente de serviços das ações de urbanização e de indenizações.


 

Publicado em Habitação
Uma máquina PC e uma caçamba estão na Lagoa do Jardim Glória para executar a limpeza

A Prefeitura de Fortaleza, por intermédio da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, dá continuidade ao monitoramento dos recursos hídricos de Fortaleza. A ação objetiva mudar os cenários de risco que possam trazer danos aos moradores da Cidade.

Esta semana os trabalhos de prevenção prosseguem no Canal da Betel (trecho da Maraponga), Canal Damas II (Regional IV) e na Lagoa do Jardim Glória, no bairro do Barroso (Regional VI). Segundo informou o coordenador de Defesa Civil, Cristiano Ferrer, as ações de limpeza dos mananciais são desenvolvidas em parceria com as Secretarias Regionais e a Secretaria de Conservação e Serviço Público.

A limpeza dos canais da Betel e Damas II está em fase de conclusão. A ação na Lagoa do Jardim Glória começou na terça-feira (21/5), com previsão de término até o final desta semana. Além da limpeza da lagoa, a Defesa Civil e a Regional IV vão providenciar a recuperação da parede do calçadão e reforçar a iluminação da área do entorno, proporcionando melhores condições para as 200 famílias que residem nas imediações. Uma máquina PC e uma caçamba estão no local para executar a limpeza da lagoa e retirar os resíduos, vegetação e limo.

Publicado em Gestão
O levantamentos das ações do Preurbis foi apresentado no I Seminário de Integração do Programa (Foto: Igor de Melo)

Pelo menos 76 mil habitantes de áreas de risco ambiental e social de Fortaleza receberão as melhorias e intervenções do Programa de Requalificação Urbana com Inclusão Social (Preurbis). Até o final de 2014, devem ser concluídas as obras que preveem a construção de conjuntos habitacionais, postos de saúde, áreas para a prática de atividades físicas e esportivas, além de praças e centros de convivência. O levantamento das ações do Preurbis foi apresentado no I Seminário de Integração do Programa, que envolve a parceria entre a Prefeitura de Fortaleza, o Governo Federal e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Com um aporte de US$ 39,6 milhões, a Prefeitura de Fortaleza tem buscado retomar as obras do Preurbis. “Temos o comprometimento de entregar à população todas as obras do Preurbis até o final de 2014. Em julho, próximo, vamos inaugurar a primeira creche, das 13 previstas no projeto”, revelou Iatagan Costa, coordenador do Preurbis da Prefeitura de Fortaleza. Ainda de acordo com o coordenador, algumas áreas aguardam decisão judicial de desocupação para reinicio das obras.

Para Eliana Gomes, presidente da Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor), o grande legado do Preurbis - para além das moradias dos conjuntos habitacionais - será a inclusão social das famílias que, historicamente, vivem em áreas de risco da capital. “Essas famílias terão acesso aos serviços públicos básicos e com qualidade, como creches, postos de saúde, quadras esportivas e áreas de lazer”, comentou.

Aderbal Curvelo, especialista em Desenvolvimento Urbano do BID, destacou a importância da iniciativa da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) em promover o Seminário, realizado no Paço Municipal nesta terça-feira (21/5). Segundo Curvelo, é preciso avaliar e atualizar o andamento do Programa, em Fortaleza. Além disso, o Seminário possibilita o intercâmbio entre os diversos órgãos envolvidos no Preurbis, desde o financiamento às comunidades que serão beneficiadas pelo Programa. “Para nós do BID, o mais importante não é o financiamento. Nosso objetivo é levar desenvolvimento a essas áreas carentes”, defendeu o especialista.

Durante a tarde, os presentes se dividiram em grupos de trabalho para debater os principais temas sobre o programa e ao final cada grupo fez uma pequena apresentação com as expectativas e recomendações necessárias. Foram discutidos os seguintes temas: Projetos Integrados de Melhoria Urbano-habitacional - PIMU; Fortalecimento Institucional; Monitoramento e Avaliação; Comunicação Social e Educação Ambiental.

Para Paulo Ribeiro, consultor do BID, existe a necessidade de uma maior integração entre todos os órgãos envolvidos. "Esse encontro tem que ser como uma semente, ele deve ser continuado com uma rotina constante de troca de informações e ideias entre os diversos atores que se relacionam com o programa", completou.

Participaram também do I Seminário de Integração do Preurbis, titulares e representantes das secretarias regionais da Prefeitura de Fortaleza; e ainda servidores da Secretaria Municipal de Educação (SME) e Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) e do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor).

Preurbis
O Programa de Requalificação Urbana com Inclusão Social (Preurbis) tem como objetivo promover a melhoria da qualidade de vida da população de baixa renda residente em áreas de risco ambiental e social, situadas às margens do Rio Cocó, Rio Maranguapinho e Vertente Marítima Oeste, mediante investimentos em infraestrutura urbana, melhoria habitacional e serviços sociais. O principal aspecto do programa é a requalificação urbana e melhoria das condições de vida das famílias que residem nas áreas de risco de Fortaleza. Os investimentos do Preurbis somam US$ 99 milhões. O aporte local da Prefeitura de Fortaleza está orçado em US$ 39,6 milhões. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) investirá US$ 69,4 milhões.

Publicado em Infraestrutura
O monitoramento das áreas de risco é uma ação permanente da Defesa Civil (Foto: Divulgação)

A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil da Prefeitura de Fortaleza prossegue com o trabalho de monitoramento das áreas de risco. Os serviços executados numa parceria com as Secretarias Regionais têm como objetivo evitar riscos de desastres ou diminuir a intensidade de suas consequências. Desde o início do ano, são deslocadas máquinas retroescavadeiras e servidores das Regionais para riachos, lagoas, rios e canais a fim de ser feita a retirada de limos, vegetação, resíduos e objetos lançados nos mananciais.

O Canal da Betel no bairro da Serrinha, Secretaria Regional IV, é um dos recursos hídricos que recebe limpeza esta semana. Uma máquina retroescavadeira está operando no trecho entre a Avenida Bernardo Manuel até a Rua Holanda que estava totalmente assoreado e com muito lixo, prejudicando as 800 famílias que residem nas proximidades.“Fizemos a limpeza e estamos abrindo uma rua que dá acesso à escola e à policlínica que oferece o atendimento de saúde aos moradores da área”, diz o coordenador Operacional de Ações Comunitárias, Márcio Marinho.

Na Regional VI, os serviços acontecem na Lagoa Waldemar Alcântara, no Barroso (Jardim das Violetas). A máquina retroescavadeira está reabrindo a lagoa, coberta de vegetação e muitos resíduos. “No entorno da lagoa vivem aproximadamente 500 famílias e somente com uma ação preventiva pode se evitar possíveis impactos adversos”, afirma Marinho. O canal Dom Lustosa na Regional III e o Polo Gustavo Barroso, na Regional IV, são outras demandas de limpeza que já foram concluídas.

Publicado em Meio ambiente
As ocorrências e a intensidade dos desastres dependem muito do grau de vulnerabilidade das comunidades atingidas

A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Comdec) registrou cerca de 142 ocorrências nos dois últimos meses. No relatório de março foram contabilizados 100 eventos. A Secretaria Regional I foi a que mais apresentou ocorrências, num total de 22. Já os registros de abril, até o dia 18, somam cerca de 42. A Regional V é a área de maior concentração, com nove ocorrências. Em todos os momentos, a Defesa Civil assistiu às famílias atingidas pelos eventos e providenciou as medidas necessárias para resgatar a situação de normalidade.

De acordo com o relatório da Defesa Civil, a tipologia mais frequente nos meses de março e abril foi risco de desabamento. Mesmo sem a presença de chuvas intensas, algumas Regionais registraram casos de desabamento, inundação, risco de inundação e incêndio. As ocorrências e a intensidade dos desastres dependem muito do grau de vulnerabilidade das comunidades atingidas, por isso a Defesa Civil procura atuar com rapidez, numa ação articulada com agentes que prestam serviços nas Regionais e mobilizando as equipes da base. "É preocupação da Coordenadoria o atendimento ágil para evitar danos e maiores prejuízos às famílias ou comunidades atingidas", diz o coordenador municipal, Cristiano Ferrer.

Para os atendimentos, a Defesa Civil é acionada através da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops). Ao chegar ao local da ocorrência, os agentes de Defesa Civil fazem uma análise do acidente e prestam as orientações à população e isolam a área quando for preciso. Em casos de desabamento, de proporções mais graves, as famílias são encaminhadas para os abrigos solidários, ou seja, são conduzidas para as casas de parentes ou amigos. Quando não encontram esse tipo de apoio, a Defesa Civil providencia o abrigo público. O trabalho da Comdec tem como objetivo tirar as famílias do risco e reduzir as perdas, além de salvar vidas.

Publicado em Gestão