A Educação Inclusiva trabalha na construção de um sistema educacional que respeita as diferenças e promove a equidade no processo de aprendizagem. Com esse compromisso, a Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Educação (SME), ampliará o número de professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) em 46 escolas municipais.

“Essa é uma ação estratégica para promover o desenvolvimento pleno dos nossos estudantes. As unidades de ensino selecionadas passarão a contar com dois professores para essa modalidade, ampliando o acompanhamento para que cada aluno tenha o suporte necessário”, explicou Idilvan Alencar, secretário da Educação.

As escolas selecionadas para receber o segundo professor do AEE foram escolhidas com base no maior número de matrículas de estudantes do público-alvo do atendimento, tanto na escola quanto na sua área de abrangência.

De acordo com Mônica Costa, coordenadora de Diversidade e Inclusão da SME, a ampliação reflete o comprometimento da gestão com a educação inclusiva. “O aumento do número de professores do AEE vem para fortalecer a inclusão no ambiente escolar, pois a atuação desses profissionais é um fator indispensável para a construção de uma escola com mais acessibilidade e menos barreiras”, afirmou Mônica.

Além dos professores, a Educação de Fortaleza também conta com 715 profissionais de apoio escolar e 1.767 assistentes de inclusão, que acompanham os estudantes com deficiência, autismo e altas habilidades/superdotação. O Atendimento Educacional Especializado (AEE) acontece no contraturno escolar, seja nas 314 Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), em instituições conveniadas ou por meio de práticas pedagógicas inclusivas nas salas de aula comuns.

Garantir a todos o acesso a uma educação de qualidade é compromisso da Prefeitura de Fortaleza. Nesse sentido, a Secretaria Municipal da Educação (SME) conta com 21,2 mil estudantes com necessidades especiais matriculados na Rede Municipal de Ensino. Desses, 290 possuem Síndrome de Down, condição cuja data de conscientização é celebrada nesta sexta-feira (21/3).

Além da matrícula em sala comum, é assegurado aos estudantes o Atendimento Educacional Especializado (AEE), que tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade para garantir a plena participação dos estudantes, respeitando as necessidades específicas de cada um.

"A gestão municipal está comprometida em construir uma Rede de Ensino inclusiva, com foco no respeito às diferenças e na garantia de oportunidades para todos. Nesse contexto, o AEE oferece suporte aos estudantes com necessidades educacionais específicas da nossa Rede, proporcionando condições adequadas para que possam aprender e se desenvolver plenamente", destacou Idilvan Alencar, secretário da SME.

Atendimento Educacional Especializado (AEE)

Kellma Lima, gerente da Célula de Diversidade e Inclusão do Distrito 6 de Educação, explicou como funcionam as salas e atendimentos de AEE.

“O professor do AEE atende as crianças no contraturno. Quem estuda de manhã é atendido à tarde, e quem estuda à tarde é atendido pela manhã. Esse atendimento é pedagógico, e é importante deixar claro que ele se concentra na superação de barreiras que dificultam a aprendizagem. O objetivo é favorecer a inclusão, o aprendizado e o desenvolvimento de habilidades motoras essenciais para o processo educacional.”

“A recepção do serviço é bastante positiva. O que percebemos é que as crianças que participam do atendimento na sala do AEE demonstram uma evolução perceptível em sala de aula. Os professores da turma regular conseguem notar essa melhora e também contribuir para o processo, pois o AEE trabalha em parceria com eles. O objetivo é garantir que a criança tenha seu direito à educação preservado e que seu aprendizado seja respeitado dentro de suas capacidades, potencialidades e no seu próprio tempo”, concluiu.

Luiz Henrique de Oliveira Souza, de sete anos, tem Síndrome de Down e estuda na Escola Municipal Maria de Fátima Freires, localizada no Residencial Alameda das Palmeiras, no bairro Pedras. Tatiane de Oliveira Souza, mãe dele, comentou que as atividades contínuas do AEE têm sido fundamentais na inclusão do filho.

“Ele consegue se socializar e tem amigos, mas ainda possui muitas dificuldades na alfabetização, então a sala de AEE dá esse apoio para ele. Ele já teve grandes evoluções. Antes, não queria ficar na sala de aula com os outros alunos, só ia para o AEE. Mas, recentemente, já foi até para o quadro, e a professora o levou para a frente da turma. Socialmente, ele se dá muito bem com todo mundo, tanto com os colegas quanto com os professores”.

De acordo com Tatiane, é necessário que tanto as escolas quanto as famílias tenham sensibilidade para compreender que o trabalho de inclusão é um processo contínuo.

“Quando ele começou a estudar, foi para o CEI, mas na época ainda não havia agentes de inclusão nem a sala de AEE. Por isso, fui para outra escola em outro bairro que já tinha esse serviço. Depois, quando abriram a escola aqui com esse atendimento, voltamos. Mas, no geral, foi bem tranquilo conseguir a vaga, não tive nenhum problema”.

As atividades desenvolvidas no AEE diferem daquelas realizadas na sala de aula comum, não substituindo a escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos estudantes, com vistas à autonomia e independência tanto na escola quanto fora dela.

O AEE é realizado nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), espaços físicos equipados com mobiliário, materiais didáticos e pedagógicos, recursos de acessibilidade e equipamentos específicos para o atendimento conforme a necessidade educacional de cada estudante. Atualmente, a Rede Municipal de Ensino conta com 314 Salas de AEE.

Na Rede Municipal de Ensino, há reuniões mensais com as famílias de todos os estudantes para acompanhamento pedagógico. Quanto aos estudantes com deficiência, além da reunião mensal, há reuniões periódicas individualizadas com as famílias desses estudantes. Além das reuniões presenciais, há também contato constante por meio de grupos de aplicativos de mensagens.

Juscelino Silva, professor do AEE, é quem acompanha Luiz Henrique. Ele contou como são preparadas as atividades para estudantes com Síndrome de Down.

“No caso específico do Luizinho, nosso foco é trabalhar a concentração e a observação. Ele interage bastante com atividades de escrita e desenvolvimento da letra, e aos poucos vai avançando. O que percebo nas crianças com Síndrome de Down é que elas gostam muito de atividades com bloquinhos e pintura. Recentemente, comecei a introduzir jogos de memória no computador, que ajudam na concentração. No geral, o trabalho com essas crianças envolve o desenvolvimento da atenção, reconhecimento de cores, sequências e mobilidade”.

Também localizada no Residencial Alameda das Palmeiras, a Escola Municipal Iraguassu Teixeira atende a aluna Ana Clara Costa. Ela está no 8º ano do Fundamental e a professora, Roberta Bernardo, detalhou as atividades realizadas com ela.

“Além do AEE, ela também participa de outras atividades extracurriculares fora da escola. Com ela, trabalhamos bastante a questão sensorial, como foi visto com a massinha, além da parte visual, ajudando-a a associar elementos do seu dia a dia. Focamos em aspectos funcionais, como se vestir sozinha, reconhecer cores e combinar roupas. Ela tem um grande interesse por animais, então aproveitamos isso para desenvolver atividades com objetos, brinquedos e livros de histórias que ela gosta. Também trabalhamos a escrita do nome dela e a compreensão da sua identidade usando o alfabeto móvel, de forma colorida. Mantemos um diálogo constante com a mãe dela para entender o que ela já consegue fazer em casa, permitindo um acompanhamento mais próximo e alinhado entre a escola e a família.”

A mãe da Ana Clara, Ana Costa, comentou sobre a evolução da filha. “No começo, ela tinha muito medo das pessoas. Além disso, ela teve um princípio de quadro depressivo. Eu não entendia muito bem essas coisas, foi bem difícil. Então é muito importante esse acolhimento. Agora é bem diferente. Ela é alegre, abraça todo mundo e gosta muito das pessoas. Além disso, ela faz também ballet e tem acompanhamento psicológico por fora”.

Além do atendimento especializado, visando oferecer respostas às necessidades de suporte específicas dos estudantes com deficiência, a Secretaria Municipal da Educação disponibiliza o acompanhamento da profissional de apoio escolar (PAE) para atender as demandas relacionadas à alimentação, higienização e locomoção e auxiliar em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino.

De forma a complementar o suporte e acompanhamento oferecido a esses estudantes, também são disponibilizados Assistentes de Inclusão, que fortalecem as ações inclusivas e contribuem para assegurar as condições para o pleno acesso e participação dos estudantes com deficiência nas diversas atividades desenvolvidas no contexto escolar.

Roberta Bernardo, professora do AEE, disse ser uma realização trabalhar para a conquista da autonomia das crianças com Síndrome de Down.

“Eu me sinto muito bem, muito feliz e realizada. É um trabalho que vai além de um ensino estruturado, exigindo uma flexibilidade maior, tanto no pensamento quanto no acolhimento. É preciso compreender o aluno nos dias em que ele não está tão bem, mudar os planos de última hora e oferecer o que ele realmente precisa. Cada criança tem uma necessidade diferente, e nosso papel é garantir que ela receba o suporte adequado. Apesar dos desafios, é extremamente gratificante. Todo avanço, por menor que seja, vale muito a pena.”

Síndrome de Down e Espaço Girassol

A Síndrome de Down, também conhecida como trissomia do cromossomo 21, é uma condição genética resultante de uma alteração na divisão celular durante o desenvolvimento embrionário. Essa alteração faz com que a pessoa tenha três cromossomos no par 21, em vez de dois. Essa característica genética pode levar a traços físicos como olhos oblíquos, rosto arredondado e menor tônus muscular, além de impacto no desenvolvimento cognitivo, que varia entre os indivíduos. O Dia Mundial da Síndrome de Down é celebrado no dia 21 de março, a data foi escolhida em referência à própria síndrome.

Visando ampliar as políticas de inclusão, a atual gestão está comprometida com o projeto Espaço Girassol. Inspirado no Centro Inclusivo para Atendimento e Desenvolvimento Infantil (Ciadi), implantado na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece). O prefeito Evandro Leitão se comprometeu a entregar duas unidades do projeto até o final de 2025.

O Espaço Girassol contará com a integração de diferentes secretarias municipais, como Saúde, Educação e Juventude, além de equipamentos como a Funci e o Cespi. A estrutura será composta por uma equipe multiprofissional, reunindo especialistas de diversas áreas, incluindo: Serviço Social, Enfermagem, Psiquiatria, Pediatria, Neuropediatria, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Psicopedagogia, Psicologia, Fisioterapia, Educação Física, Musicoterapia, entre outros.

"Esse equipamento oferecerá atendimento especializado em saúde, com equipe multidisciplinar para crianças e adolescentes com autismo e outras deficiências. Também terá um eixo educacional e cursos de capacitação para toda a família, além de assistência social, assessoria jurídica e encaminhamentos para geração de renda. Será um centro completo de acolhimento, educação e suporte às famílias", comentou sobre o projeto a primeira-dama Cristiane Leitão.

A Prefeitura de Fortaleza iniciou, nesta sexta-feira (21/3), o projeto Rotas Negras, conduzido pela Coordenadoria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Coppir), vinculada à Secretaria dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS). A iniciativa conta ainda com a parceria da Secretaria Municipal da Educação (SME) e do Coletivo Fortaleza Negra. A data de lançamento foi escolhida por ser o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial.

Nesta primeira edição, os alunos da Escola Municipal Professora Maria José Macário Coelho participaram da caminhada. Guiados por professores de História e pesquisadores parceiros do coletivo, os estudantes visitaram pontos históricos como a Igreja do Rosário dos Pretos, o Passeio Público e o Centro Cultural Dragão do Mar, conhecendo o protagonismo negro na luta pela abolição da escravatura.

“A ideia do Rotas Negras é, basicamente, construir e revitalizar a memória negra na cidade de Fortaleza. Existe um mito de que Fortaleza não é uma cidade negra, de que não há pessoas negras aqui ou que não há uma história negra significativa. Mas a cidade foi marcada não só pela escravidão e pela dor, mas também pela alegria e grandiosidade da cultura negra. Esse é um mito que buscamos desconstruir com o projeto, reconstruindo essa memória e disputando esse espaço”, explicou Isaac Santos, coordenador da Coppir.

Os alunos que participaram do passeio avaliaram positivamente a iniciativa e comentaram que ela ajudou a fortalecer os conhecimentos sobre a história de Fortaleza, reforçando noções de pertencimento e identidade.

“Eu já sabia um pouco sobre a história e sobre o que aprendemos aqui, mas acho que, como já disseram, é muito legal poder visitar os lugares sobre os quais ouvimos falar na escola. Ver de perto a história, as pessoas, os povos originários, os negros. Tudo isso torna o aprendizado ainda mais significativo”, disse Ana Kethlenn, aluna do 9º ano.

“Achei interessante porque acredito que, se fosse em qualquer outro dia, eu passaria por ali sem imaginar a história daquele lugar. Caminhar por espaços históricos influencia muito no nosso aprendizado. Apenas ouvir falar sobre um local, sem vê-lo pessoalmente ou observar seus detalhes, não tem o mesmo impacto. Então, achei a experiência muito enriquecedora”, comentou Ana Paula Lopes, também aluna do 9º ano.

Memória negra no ensino

A professora de História Maria Adaiza Gomes destacou a importância de incorporar a história negra ao currículo escolar de forma contínua.

“A gente sempre busca organizar as aulas coletivamente, planejar eventos dentro da escola e, até mesmo, escolher materiais didáticos que contemplem essa perspectiva. Sempre que discutimos um tema, procuramos apresentar um personagem negro que participou daquele evento ou analisamos como a população negra estava inserida (ou excluída) nesse contexto. Quando há casos de exclusão, problematizamos as razões por trás disso. Esse trabalho é essencial para que os alunos desenvolvam uma consciência histórica crítica. Queremos garantir que a memória da população negra esteja sempre presente e que os alunos se sintam pertencentes a essa história.”

A escola também se destacou recentemente ao conquistar a medalha de prata na última edição da Olimpíada Nacional de História do Brasil (ONHB). A professora comentou como ações como a Olimpíada e as visitas guiadas enriquecem o aprendizado.

“As escolas de Fortaleza e do Ceará sempre tiveram um grande destaque na ONHB. No ano passado, foi a primeira vez que uma escola municipal chegou à final, e foi uma alegria imensa. Essa experiência vai desde o crescimento pessoal dos alunos até a construção de perspectivas profissionais, ajudando-os a pensar no futuro, a perceber que são capazes e a valorizar o conhecimento adquirido ao longo de toda a trajetória da Olimpíada.”

Apoio do poder público

Douglas Souza, um dos coordenadores do Coletivo Fortaleza Negra, celebrou a realização do projeto e ressaltou a importância de recuperar a memória negra da cidade.

Ainda segundo Douglas, a criação da Coordenadoria Especial de Promoção da Igualdade Racial, no início do ano, foi um passo significativo para fortalecer políticas públicas.

“É muito importante que a Prefeitura esteja envolvida. No início da gestão, conversei com o prefeito Evandro, que me garantiu que, dentro das possibilidades dele, haveria uma abertura maior para a pauta racial na cidade.”

O presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, Leo Couto, assumiu interinamente, na última sexta-feira (21/3), o cargo de prefeito da capital cearense. Ele exercerá a função até o domingo (23/3), período em que o prefeito Evandro Leitão e a vice-prefeita Gabriella Aguiar estão comprometidos com agendas oficiais fora do país.

A cerimônia de transmissão do cargo aconteceu no início da tarde, no Paço Municipal. Durante a gestão temporária de Leo Couto à frente da Prefeitura, o 1º vice-presidente da Câmara, vereador Adail Júnior, será responsável pela presidência do legislativo municipal.

Evandro Leitão embarcou na sexta-feira (21/3) com destino aos Emirados Árabes Unidos e à Suécia. Em Abu Dhabi, sua agenda inclui reuniões com o diretor-geral do Fundo de Abu Dhabi para o Desenvolvimento (ADFD) e o diretor-geral da Masdar, uma referência global em energia renovável e hidrogênio verde.

Já em Estocolmo, na Suécia, o prefeito participará de encontros com a prefeita da cidade, além do presidente do Conselho Municipal. Ele também visitará usinas de produção de biogás a partir de resíduos sólidos e estará presente em outros compromissos institucionais. O objetivo da viagem é consolidar parcerias e impulsionar projetos voltados à melhoria da infraestrutura e sustentabilidade de Fortaleza.

Enquanto isso, a vice-prefeita Gabriella Aguiar, que também ocupa o cargo de secretária municipal dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), está desde a última terça-feira (18/3) em Paris. Na capital francesa, ela representa Fortaleza no evento internacional Cúpula de Parcerias para Cidades Saudáveis (Partnership for Healthy Cities Summit), promovido pela Bloomberg Philanthropies e Vital Strategies.

Gabriella Aguiar voltará a Fortaleza no domingo (23/3), quando assumirá oficialmente a Prefeitura em caráter interino, sucedendo a gestão temporária do presidente da Câmara Municipal, Leo Couto.

Fortaleza vai ampliar as políticas de saúde e qualidade de vida em parceria com as organizações internacionais Bloomberg Philanthropies e Vital Strategies. A medida foi anunciada durante a terceira edição do encontro Parceria para Cidades Saudáveis, realizado em Paris, promovido pelas duas instituições, além da Organização Mundial de Saúde. A vice-prefeita Gabriella Aguiar comandou a comitiva técnica da capital que viajou a convite da organização, representando o prefeito Evandro Leitão.

“Foi um momento muito rico, de troca de conhecimento com iniciativas importantes sendo aplicadas em todo o mundo”, afirmou a vice-prefeita. Em mensagem enviada especialmente para o encontro, Evandro Leitão destacou a importância de reforçar as ações para a melhoria da qualidade de vida para a cidade. “Agradeço a Bloomberg Philanthropies e a Vital Strategies pela parceria. Nossa ideia é tornar Fortaleza uma referência mundial em sustentabilidade e boas práticas aplicadas à saúde”, anunciou Evandro.

Neste momento, Fortaleza inicia dois projetos para ampliar a parceria, ambos com suporte internacional de US$ 50 mil para o desenvolvimento. Um deles é realizado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento (Ipplan) e foca nos efeitos do calor urbano na saúde, triangulando dados e doenças agravadas pelo aumento de temperatura na cidade.

Outra iniciativa é promovida pela Fundação de Ciência, Tecnologia e Inovação de Fortaleza (Citinova), com informações da Secretaria Municipal da Saúde, relacionando fatores de risco com doenças não-transmissíveis, como diabetes, doenças respiratórias, Acidente Vascular Cerebral e câncer de pulmão. Os dados constarão em um dashboard com acesso aberto e vão auxiliar a gestão a priorizar ações em bairros com os maiores índices de doenças respiratórias, por exemplo.

Qualidade do ar

Entre as medidas anunciadas pelo prefeito Evandro Leitão, está a ampliação dos monitores de controle de qualidade do ar distribuídos pela cidade, de 30 para 50, em especial pela periferia; além da ampliação do escopo do decreto municipal que trata do monitoramento do ar e da inserção do tema na revisão do Plano Diretor.

O monitoramento de qualidade é realizado por equipamentos de baixo custo desenvolvidos na Universidade Federal do Ceará, através do Laboratório de Transporte e Meio Ambiente. Eles verificam a concentração de poluentes no ar, como monóxido de carbono e dióxido de nitrogênio, e, com isso, auxiliam nas decisões sobre as políticas públicas para as áreas com os piores índices. O projeto foi enaltecido durante o encontro em Paris, recebendo recursos de US$ 250 mil.

O prefeito reforçou ainda as ações para ampliar alternativas de locomoção urbana, o fomento às energias renováveis e hidrogênio verde, além do objetivo de plantar 100 mil árvores na cidade ao longo dos próximos anos. “Todas as iniciativas precisam estar integradas”, salientou.

Encontros bilaterais

A comitiva de Fortaleza foi composta, além da vice-prefeita, pelos secretários João Bosco Monte (Relações Internacionais e Institucionais), Odilon Aguiar (Citinova) e Artur Bruno (Ipplan), além dos técnicos Dalila Menezes e Cassiano Demostenis.

O momento serviu para a realização de reuniões com as entidades organizadoras, prospectando novos projetos, além de encontros bilaterais com representantes de diversas cidades do mundo, como Córdoba, na Argentina, e Cali, na Colômbia, sobre alimentação saudável nas escolas; Barcelona, na Espanha, acerca do controle de calor; Tóquio, no Japão, a respeito do controle de gases poluentes; e Istambul, na Turquia, sobre inovações tecnológicas, entre outras.

A Secretaria do Turismo de Fortaleza (Setfor) iniciou 2025 esvaziada, com ausência de contratos básicos, como o de manutenção do Observatório do Turismo, que é o núcleo de estudos e pesquisas que acompanha e monitora o fluxo de turistas e os impactos na economia da cidade. O núcleo é fundamental para o direcionamento eficaz das políticas públicas voltadas para o turismo de Fortaleza.

Para viabilizar o Observatório, que precisava de um contrato para monitorar os dados do Ciclo Carnavalesco, foi necessário refazer rotas e encontrar estratégias internas. "Foi o Observatório que identificou o impacto de quase R$ 1 bilhão na economia da cidade", explica a secretária Denise Carrá.

Entendendo o turismo como um investimento estratégico, capaz de gerar empregos e renda, tanto direta quanto indiretamente, a participação em grandes eventos de divulgação do destino Fortaleza, tanto no Brasil quanto no exterior, é relevante. Com os altos custos dessas feiras, as secretarias buscam parcerias com o Governo Federal. No entanto, por falta de critérios mínimos, como a existência de um site específico para o turismo, Fortaleza ficou de fora do estande da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) nas feiras de Berlim e Lisboa. Denise acrescenta que, "gradativamente, Fortaleza foi perdendo espaço". Segundo ela, estar em destaque em eventos nacionais e internacionais é "fundamental para a promoção da cidade".

Com poucos recursos, o foco da atual gestão foi buscar um engajamento ainda mais próximo com o trade turístico. Foram realizadas pelo menos 15 reuniões ao longo dos primeiros 70 dias do ano, especificamente, com representantes do turismo. Conhecer detalhadamente suas demandas e buscar parcerias efetivas para o melhor desenvolvimento de projetos, diante da atual situação financeira e dos gargalos encontrados, foi uma das estratégias adotadas pela nova gestão.

Como resultado disso, já em abril, serão ofertadas mais de 100 vagas para cursos de qualificação e atualização para trabalhadores do turismo de Fortaleza, por meio de uma grande parceria entre a Setfor e o Instituto Centro de Ensino Tecnológico do Ceará (Centec). "Uma das principais demandas de representantes do trade é a qualificação continuada da mão de obra. Caímos em campo e alinhamos estratégias junto ao Centec para a construção de uma ação conjunta, que pudesse trazer respostas imediatas ao segmento", afirma Denise.

A nova campanha para divulgação de Fortaleza fora de suas fronteiras já está em desenvolvimento. A partir de sua consolidação, o novo site do turismo da cidade deverá entrar em funcionamento, o que facilitará novos acordos e convênios.

Outra estratégia adotada é pesquisar não apenas o perfil e o contexto de quem chega a Fortaleza, mas investigar no país quem não vem a Fortaleza, para, assim, entender as razões e adequar o que for necessário para uma maior atração desses possíveis visitantes.

"O prefeito Evandro Leitão sabe das potencialidades de Fortaleza, tanto para seus moradores quanto para os visitantes. Neste primeiro momento, as ações que envolvem maiores investimentos são as emergenciais. Enquanto isso, vamos lançar mão de uma equipe qualificada e de acordos estratégicos, até que, em um cenário de maior equilíbrio financeiro, possamos levar o nome de nossa Fortaleza para os quatro cantos do globo", acrescenta a titular da pasta.

A Prefeitura de Fortaleza apresentou, nesta quinta-feira (20/3), o projeto urbanístico que vai viabilizar a regularização fundiária de 190 moradias da Comunidade Vila Ivone, na Barra do Ceará. O projeto é desenvolvido pela Secretaria do Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor), em parceria com a Organização da Sociedade Civil (OSC) Associação dos Amigos no Combate à Exclusão Social. A reunião, conduzida pelo secretário da Habitação, Jonas Dezidoro, aconteceu no Cuca Barra, e também contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), Leo Couto, do secretário executivo da Habitafor, Paulo Pedrosa, e da coordenadora de Regularização Fundiária, Eliana Gomes.

A partir da apresentação do projeto urbanístico, as famílias conhecem mapa elaborado, características e desenho final da comunidade, para a formalização da entrega do tão aguardado documento da casa. O processo será encaminhado à Secretaria do Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) para aprovação, enquanto as equipes de campo realizam o cadastramento social das famílias.

Até chegar ao projeto, foram realizadas visitas, coleta de informações e levantamento aéreo por meio de drone para mapeamento das ruas e topografia do terreno, além do cadastro físico e social, com identificação de famílias e imóveis.

Compromisso

Para o secretário da Habitafor, Jonas Dezidoro, a regularização fundiária da Comunidade Vila Ivone é fundamental para garantir uma segurança jurídica às famílias e para incentivar a participação de outras comunidades. “Avançar na entrega do papel da casa na Barra do Ceará tem dois efeitos: um prático, que é regularizar a situação habitacional de quase 200 famílias, e outro efeito estratégico, o papel incentivador e exemplar para outros moradores também buscarem a regularização com a ajuda da Habitafor”, comentou.

Já o presidente da Câmara de Fortaleza, Leo Couto, que prestigiou o evento, destacou a importância da conquista história para os moradores da região. "Essa é uma demanda antiga da comunidade Vila Ivone, que nosso mandato vem acompanhando desde o início da nossa atuação na Câmara Municipal de Fortaleza, ainda em 2019. Agora, podemos tranquilizar a população da comunidade de que esse embaraço pela regularização de suas casas está prestes a ser resolvido. Cerca de 190 famílias devem ser beneficiadas por essa ação do secretário Jonas Dezidoro e do prefeito Evandro Leitão, que demonstram respeito pelo povo", pontuou.

Regularização fundiária

A entrega do papel da casa, título definitivo de propriedade, faz parte das ações da política habitacional de interesse social e leva a segurança jurídica da posse por meio da regularização de núcleos urbanos informais. Atualmente, mais de 130 áreas passam por processos de titularização em toda Fortaleza.

Entre as áreas já visitadas em 2025 pela Habitafor estão as comunidades: Tapioqueiras (Mondubim), Nova Canudos (Bom Jardim), Morro do Ouro (Jacarecanga), Jana Barroso (Rachel de Queiroz) e Nova Conquista (Messejana). Juntas, incluindo a Comunidade Vila Ivone, são mais de 2.100 papéis da casa em processo de construção.

O prefeito Evandro Leitão participou, nesta quinta-feira (20/03), do Festidown 2025, um encontro de arte, inclusão e oportunidades para celebrar o Dia Mundial da Síndrome de Down, 21 de março. O evento ocupou o Teatro São José com uma palestra e apresentações artísticas, além do compartilhamento de histórias inspiradoras. Durante o encontro, o prefeito Evandro Leitão indicou que mais eventos e outras ações para pessoas com deficiência serão realizados ao longo da gestão.

"Momentos como esse nos dão ainda ainda mais alegria, satisfação e energia para enfrentar tantos desafios que nós temos na gestão de uma cidade desigual como a nossa. Nós vamos trabalhar muito para fazer uma grande inclusão em Fortaleza. Vamos implantar 12 espaços Girassol, para acolher pessoas com deficiência, e eu quero inaugurar dois desses equipamentos até o final de junho", afirmou o prefeito Evandro Leitão.

Segundo a primeira-dama de Fortaleza, Criatiane Leitão, o Festidown deve ser incluído no calendário de eventos da Prefeitura de Fortaleza, como uma forma de celebrar o Dia Mundial da Síndrome de Down. "É uma data que nós precisamos sempre celebrar, justamente para conscientizar toda a nossa sociedade sobre a importância da inclusão, precisamos acabar de vez com o preconceito, com a exclusão, que causam tantas dores às pessoas."

O titular da Coordenadoria Especial da Pessoa com Deficiência, Celso Faria pontuou que o evento é mais uma, entre outras iniciativas em desenvolvimento pela Prefeitura, de promover uma inclusão efetiva.

"Esse momento é muito importante porque traz visibilidade para a trissomia do cromossomo 21, a Síndrome de Down. Estamos aqui para ver as produções feitas por eles mesmos, o que é uma experiência incrível, além de fortalecer a autonomia das pessoas com Síndrome de Down", ressaltou Celso, acrescentando que a realização de eventos voltados para pessoas com outras deficiências também está nos planos da Coordenadoria.

No início da programação da noite, o bacharel em direito William Vasconcelos ministrou uma palestra sobre sua experiência de vida com Síndrome de Down. Para ele, o Festidown é uma oportunidade importante. "Nós somos capazes de tudo, inclusive de entrar no mercado de trabalho, que é minha busca nesse momento."

Apresentando um número de dança no evento, a influenciadora digital e servidora pública Marina Timbó contou que a preparação para o Festidown incluiu muitos ensaios. "O evento vai ser bom, com várias danças, animação, energia."

O advogado Domingos Timbó, pai de Marina, apontou o festival como mais um exemplo do crescimento de políticas públicas e ações de inclusão para pessoas com deficiência. "Nós ficamos felizes. Eu acho que a inclusão está chegando aqui no Ceará. É isso que nós queremos do poder público, que olhem para nossos filhos, eles são iguais. E vamos para frente, vamos agradecer e desejar que cada gestor tenha esse pensamento", celebrou Domingos.

Vice-presidente da Associação Fortaleza Down, a pedagoga Alessandra Costa também salientou a importância do evento. "Nós estamos em março, um mês de muita visibilidade, e esse evento marca a oportunidade que a Prefeitura está dando para os nossos jovens, para eles mostrarem o talento que eles têm. É muito importante a gente ter essa visibilidade e essa abertura", observou ela, que é mãe de Alice Costa, uma das atrações da noite.

Prestes a interpretar a música "Nunca Deixe de Sonhar", Alice Costa descreveu o sentimento antes de subir ao palco. "Eu não estou nervosa, estou feliz, com muita força, com muita garra", refletiu Alice, que faz aula de canto desde os dez anos de idade.

Inclusão

A atuação da Prefeitura para promover a inclusão parte de um olhar abrangente, contemplando as diversas necessidades das pessoas com deficiência. Entre os planos da gestão está a criação dos espaços Girassol.

"Nós vamos implantar o espaço Girassol. Em cada regional, haverá um espaço, ou seja, serão 12 espaços Girassól, onde vamos trabalhar pela saúde, a educação e a assistência social das pessoas com deficiência. Será um equipamento onde as famílias serão abraçadas, acolhidas e elas receberão o apoio. Nós precisamos formatar dentro da sociedade uma rede de apoio para todas essas famílias e para todas as pessoas com deficiência. Precisamos ter esse olhar de acolhimento, esse olhar humanitário, inclusivo, participativo, para promover a justiça e a igualdade social", declarou Cristiane.

O prefeito Evandro Leitão participou, nesta quinta-feira (20/3), da inauguração do Quartel 15 de Outubro, unidade do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) localizada no terreno do antigo Edifício Andrea, que desabou no dia 15 de outubro de 2019. Durante a solenidade, o prefeito enalteceu o trabalho dos Bombeiros, destacando a atuação da corporação na localização e salvamento das vítimas da tragédia.

"Para além dos investimentos que foram feitos para a implantação desse quartel, o que se faz aqui é uma homenagem à população fortalezense, uma homenagem àqueles e àquelas que perderam suas vidas. Por uma decisão política, durante a gestão do ex-governador Camilo Santana, esse espaço se tornou um equipamento para salvar vidas, para proteger nossa população. Hoje e sempre, eu quero parabenizar os bombeiros, e enaltecer esse trabalho tão importante para todos nós", afirmou o prefeito Evandro Leitão.

O governador Elmano de Freitas também relembrou da atuação dos bombeiros após o desabamento do Edifício Andrea. "Nesse local, eu pude presenciar, além da coragem, além da determinação, a qualidade técnica de salvamento do Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará. Que orgulho nós temos de ver homens e mulheres localizando pessoas, algumas já sem vida, tirando dos escombros pessoas com vida, tendo no coração uma esperança que pouca gente tem, de nunca desistir, procurar até o último momento necessário. Nós temos que agradecer muito, porque o trabalho do Corpo de Bombeiros salvou sete vidas, isso não tem preço", ressaltou o governador.

Elmano também destacou a importância da realização de investimentos e da valorização dos bombeiros. "Quando o Corpo de Bombeiros vai bem, significa que a sociedade está mais segura, mais tranquila, e nós temos em vocês a absoluta confiança", reforçou ele, dirigindo-se à Corporação.

O coronel comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE), Cláudio Barreto, desejou sucesso para os profissionais que trabalharão no novo quartel, expressando a intenção de que o novo equipamento seja um símbolo vivo de proteção e segurança para a comunidade.

"Reforço aos bombeiros e bombeiras que agora atuarão neste local, que nossa profissão exige não apenas vigor físico e técnica apurada, mas também ética, respeito, dedicação absoluta e compromisso com cada vida que juramos proteger. Honraremos a memória de cada vida aqui perdida com muito empenho no cumprimento da nossa missão", determinou coronel Barreto.

Quartel 15 de Outubro

Construído em uma das áreas com grande número de edificações verticais residenciais e comerciais, o quartel deverá atender mais de 20 bairros com diversos serviços. O investimento foi de quase R$ 3,5 milhões, com recurso do Tesouro do Estado.

O edifício abrigará a 2ª Companhia do 1° Batalhão do CBMCE

A Prefeitura de Fortaleza realizou, nesta quinta-feira (20/03), uma reunião com o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) para discutir um financiamento de US$ 150 milhões destinado à cidade. O projeto está em fase final de aprovação no banco. Participaram da reunião o secretário de Governo, Júnior Castro, o secretário da Infraestrutura, André Daher, a representante do CAF no Brasil, Estefanía Laterza, e o executivo-sênior do banco no Brasil, José Rafael Neto.

Durante a reunião, foi entregue à gestão municipal um plano de arborização para Fortaleza, doado pelo CAF. Segundo o projeto, a previsão é que US$ 12 milhões sejam investidos especificamente na arborização da cidade.

O secretário de Governo, Júnior Castro, ressaltou a importância da parceria. "No momento, temos um impedimento em relação à Capag (Capacidade de Pagamento), mas acredito que, até o final do ano, a situação estará resolvida e poderemos efetivar essa operação de crédito. Essa é uma forma de, com custo baixo, realizarmos investimentos na nossa cidade."

Já o secretário da Infraestrutura, André Daher, destacou que este será o maior projeto de arborização da história de Fortaleza. "O CAF oferece capacidade de investimento com juros bem menores que outras instituições financeiras. Esse dinheiro será destinado a áreas que não são tarifadas, ou seja, onde não há captação de recursos próprios. Vamos avaliar o projeto e trabalhá-lo para concretizar a maior iniciativa de arborização já feita na capital."

Para a representante do CAF no Brasil, Estefanía Laterza, “Fortaleza é um exemplo claro de investimento de longo prazo em projetos integrados de desenvolvimento urbano, imprimindo uma mudança estrutural na cidade, tanto em grandes obras quanto em capacitação profissional e para a geração de emprego e renda”.

CAF e Fortaleza

Ao longo de 15 anos, a Prefeitura de Fortaleza conta com o apoio do CAF em empréstimos e cooperação técnica para enfrentar os desafios urbanos que se apresentam. Nesse tempo, foram realizadas verdadeiras transformações estruturantes na cidade, com a elevação do nível de qualidade de vida, tanto de moradores locais e da região quanto dos turistas nacionais e internacionais que visitam a cidade.

A próxima operação a ser assinada entre CAF e Prefeitura dá continuidade ao planejamento integrado do desenvolvimento urbano realizado até o momento. Desta vez, vai financiar a melhoria da infraestrutura viária e na qualificação do trânsito, com o objetivo de diminuir o tempo de viagens no município, além de promover a redução de emissões de gases de efeito estufa.

O financiamento prevê ainda a arborização de diversas áreas da cidade, com base no Plano de Arborização, Recuperação de Nascentes e Educação Ambiental, doado pelo CAF à Prefeitura e realizado pela Certare Engenharia, que trabalhou em conjunto com representantes da gestão local envolvidos nos temas ambientais.

Trata-se de mais uma ação ligada ao combate dos efeitos das mudanças climáticas do banco no Brasil, que tem como mandato ser o Banco Verde da América Latina e Caribe.

Prefeitura bate recorde de doação de mudas

A arborização é um dos compromissos da atual gestão municipal. Fortaleza também vem avançando na distribuição de mudas para a população. Somente em fevereiro de 2025, a Secretaria do Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) distribuiu mais de seis mil mudas, um número superior ao total de mudas doadas durante todo o ano de 2024.