Referência na redução de mortes e lesões no trânsito, Fortaleza sediará pela primeira vez o programa Re:act de segurança viária. O projeto será lançado nesta terça-feira (22/08), a partir das 8h, na Universidade de Fortaleza (Unifor).

Fortaleza será uma das duas cidades brasileiras selecionadas para participar do programa Re:act de segurança viária. A iniciativa, que conta com o apoio da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), em parceria com a Vital Strategies e JDDecaux, consiste na promoção de um concurso para estudantes universitários, onde os alunos devem criar campanhas de mudança de comportamento, para jovens de 18 a 25 anos, sobre a adoção de condutas mais seguras no trânsito.

Os trabalhos serão julgados por uma comissão formada pelo setor público, professores e iniciativa privada, que selecionarão a campanha de segurança no trânsito mais atraente. A ideia é que a campanha seja, ao final, desenvolvida e lançada ao público no segundo semestre deste ano.

Fortaleza é destaque

No Brasil, apenas Fortaleza e São Paulo participam do projeto. “Nossa cidade tem se destacado na mobilidade urbana, com resultados importantes, incluindo a diminuição de lesões e mortes no trânsito. Isso se deve a uma administração pública comprometida com as melhores práticas, que prioriza os usuários vulneráveis e do transporte público", reforça o prefeito José Sarto.

Além da Capital, outras 11 cidades ao redor do mundo estão recebendo o programa em 2022, como os Estados Unidos, Reino Unido e Austrália. Vale ressaltar que o feedback nos locais por onde a iniciativa já passou mostraram, consistentemente, que o Re:act é eficaz quando se tratar de aumentar a conscientização dos jovens usuários das vias, dando-lhes voz na segurança do trânsito. 

Segurança viária 

Como resultado das políticas públicas de mobilidade urbana e segurança viária, Fortaleza foi uma das primeiras cidades no mundo a atingir a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) ao reduzir pela metade a taxa de mortes no trânsito. O resultado foi alcançado em 2019 e de lá pra cá os índices vem se mantendo em queda.

Em 2020, o número de óbitos apresentou redução pelo sexto ano consecutivo. A Capital contabilizou uma queda de cerca de 51% no quantitativo de vítimas fatais a cada 100 mil habitantes, saindo de 14,7 em 2014 para 7,2 em 2020.

Em 2014, os acidentes de trânsito foram a quinta causa de morte na cidade, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Em 2020, a posição no ranking caiu para a 16ª, ocupando o melhor lugar até o momento.

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Mais uma edição do projeto Bike sem Barreiras será realizada neste sábado (19/03). A iniciativa, promovida pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), em parceria com a Uninassau, beneficia pessoas com deficiência, mobilidade reduzida ou autistas para a prática do esporte e convivência no espaço público da cidade.
 
A ação disponibiliza três modelos diferentes de bicicletas adaptadas de 8h às 12h, na Praia de Iracema. São oferecidos um triciclo adaptado para ser pedalado com as mãos, conhecido como ‘handbike’; uma bicicleta dupla, que é pedalada por uma pessoa com deficiência visual e pelo acompanhante; e uma bike adaptada composta por uma cadeira de rodas no lugar da roda dianteira, voltada para usuários com tetraplegia ou deficiência múltipla, chamada de ‘The Duet’.
 
Para esta edição, a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) levará 25 beneficiários do cartão gratuidade da pessoa com deficiência. São cidadãos com idade entre 7 e 65 anos que participarão da iniciativa. 
 
Como participar
 
Para ter acesso aos passeios do Bike sem Barreiras não é necessário agendamento prévio. Os interessados devem apenas apresentar documento de identificação com foto na tenda do programa, que funciona ao lado do Centro Cultural Belchior e em frente ao projeto Praia Acessível, idealizado pelo pelo Governo do Estado, via Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS), e executado em parceria com a Secretaria Municipal do Turismo (Setfor).
 
Os usuários contam ainda com o suporte de profissionais e alunos do curso de fisioterapia da Uninassau, disponíveis para orientá-los e conduzir as bicicletas, quando necessário.
 
O Bike sem Barreiras integra o projeto-piloto Rota Acessível. Idealizado pela Coordenadoria Especial da Pessoa com Deficiência (Copedef), vinculado à Secretaria dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), em parceria com a Secretaria Municipal da Gestão Regional (Seger), a iniciativa é um projeto de configuração de rotas totalmente acessíveis, que podem ser utilizadas por pessoas com diferentes deficiências.
 
Saiba mais sobre o Cartão Gratuidade da Pessoa com Deficiência 
 
O cartão é destinado às pessoas que comprovem a deficiência física, mental, auditiva, visual ou múltipla, através do laudo médico padrão emitido pela Rede Pública de Saúde dos níveis Municipal, Estadual, Federal ou pela rede conveniada ao SUS. 
 
Para ter direito ao cartão, o usuário deve atender aos critérios da Lei No. 0057/2008 e sua regulamentação (Decreto nº 12.540/2009) que são residir em Fortaleza, estar fora do mercado formal de trabalho, ser beneficiário do Benefício da Prestação Continuada (BPC) da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS); pertencer a uma família beneficiária do Bolsa Família e estar inscrito no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal.
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No intuito de possibilitar maior fluidez do tráfego e consequente redução de congestionamentos em vias da cidade, a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) tem investido em semáforos inteligentes controlados em tempo real. Dentre os 1.062 equipamentos que compõem a rede semafórica da Capital, 56% (594) possuem esse tipo de controle, enquanto 44% (468) são convencionais.

Uma das principais vantagens dessa tecnologia é a possibilidade de se comunicar diretamente com a Central da Mobilidade para Preservação de Vidas no Trânsito do órgão, o que permite a detecção de falhas de forma imediata e agiliza os serviços de manutenção.

Outro benefício é que os tempos desses sinais são otimizados em tempo real, variando de acordo com o fluxo veicular contabilizado pelos laços detectores instalados no asfalto. Desta maneira, as vias de maior fluxo são priorizadas, sendo atribuído maior tempo de verde para elas.

Os semáforos da região da grande Aldeota, de alguns dos principais corredores de Fortaleza (avenidas Bezerra de Menezes, Domingos Olímpio, 13 de Maio, Jovita Feitosa, Eng. Santana Jr. e Duque de Caxias), além de outros bairros (Benfica, Cocó, Centro, Fátima, Montese, Parquelândia, Messejana, José Walter, Barra do Ceará, Padre Andrade, Pirambu e Vicente Pinzón), operam com a centralização.

A diferença entre os semáforos centralizados e convencionais é que estes possuem programações fixas para atender os diversos níveis de tráfego durante o dia e têm os tempos determinados através de pesquisas que buscam identificar o fluxo de veículos nos horários de pico. Como não são controlados em tempo real, os problemas detectados nestes aparelhos precisam ser informados à AMC para que seja providenciado o reparo. As reclamações podem ser feitas pelo número 190.

Modernização

Fortaleza está sempre inovando e implantando o que há de melhor em tecnologia nos semáforos. A comunicação entre os semáforos inteligentes, por exemplo, passou de telefônica para fibra óptica, aumentando a confiabilidade e a estabilidade desses equipamentos quanto ao sincronismo.

Além disso, 72% dos semáforos inteligentes possuem nobreak, uma espécie de gerador que garante o funcionamento do sinal por até três horas após queda ou oscilações na rede de energia.

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Neste Dia Internacional da Mulher, a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) promoverá ação educativa com usuárias de bicicleta durante evento ciclístico na Parquelândia.

Organizado pelo grupo "Amigos pela Bike", o passeio acontecerá nesta terça-feira (08/03), a partir das 19h, partindo da Praça Ari de Sá, no cruzamento da Av. Jovita Feitosa com a Rua Cruz Saldanha. Educadores de trânsito estarão no local distribuindo plaquinhas que estimulam o respeito às amantes do modal. 

Além da distribuição do material, haverá ainda uma captação das participantes para conhecerem o curso de pilotagem segura, realizado gratuitamente pela AMC, que objetiva aprimorar técnicas e desenvolver habilidades na condução da bicicleta. Noções de mecânica básica, percepção e gestão de risco durante as pedaladas também serão tratadas na formação. 

Fortaleza dispõe, atualmente, de 409,9 km de infraestrutura cicloviária. A cidade terá uma malha total de 500 km até o final de 2024 

Serviço
Ação educativa com mulheres durante passeio ciclístico
Data: 08/03 (terça-feira)
Horário: 19h
Local: Praça Ari de Sá (Av. Jovita Feitosa com Rua Cruz Saldanha)

 

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A Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) passa a ser comandada, a partir desta quinta-feira (03/03), pelo engenheiro Antônio Ferreira Silva. O novo superintendente substitui Juliana Coelho, que esteve à frente do órgão entre janeiro de 2021 e fevereiro de 2022.  

De acordo com Ferruccio Feitosa, secretário de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), pasta à qual a AMC é vinculada, o trabalho realizado nos últimos anos em Fortaleza responsável em reduzir pela metade o número de mortes no trânsito será contínuo.

“Juliana fez um brilhante trabalho até aqui. O novo superintendente chega com a missão de contribuir para a melhoria da mobilidade urbana seguindo o processo planejado de expansão da infraestrutura cicloviária e de segurança viária, mas também trazendo inovações para a maior fluidez do trânsito de veículos, especialmente o transporte público coletivo”, destaca.  

Perfil
 
Servidor público municipal, Ferreira trabalha há mais de 30 anos na área de mobilidade urbana da Capital. Passou a maior parte de sua vida pública na Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), onde atua desde a década de 1990 no planejamento de políticas públicas voltadas à priorização do transporte coletivo.

É graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e pós-graduado em Administração de Empresas de Transporte pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

 
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a imagem mostra o minicircuito de bike, que tem sinalizações de trânsito e cones para formar o espaço onde as crianças andam de bicicleta
O Minicircuito de Bike Infantil simula o espaço compartilhado dos ciclistas no trânsito com diversas sinalizações (Foto: Thiago Gaspar)
A Prefeitura de Fortaleza preparou uma série de atividades para toda a família na edição deste domingo (27/02) da Ciclofaixa de Lazer. Além das tradicionais três rotas de passeio pela cidade, de 6h às 12h, o evento ciclístico levará ações que vão animar a Cidade da Criança e o Parque Rachel de Queiroz, dois dos quatro pontos de apoio dos ciclistas.
 
Às 8h, educadores da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) receberão a garotada na Cidade da Criança, no Centro, para o Minicircuito de Bike Infantil. A atividade simula o espaço compartilhado dos ciclistas no trânsito com diversas sinalizações. As crianças aprendem sobre segurança viária de forma lúdica com a participação dos pais na brincadeira.
 
Além do Minicircuito, o Parque Rachel de Queiroz ofertará, no mesmo horário, um jogo de tabuleiro gigante sobre segurança viária e a distribuição gratuita de plaquinhas que incentivam o respeito aos ciclistas. Já a Secretaria Regional 3 realizará outras atividades, como aula de ritmo e oficina de gesso. Uma base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestará apoio aos ciclistas no local.
 
O Anfiteatro do Parque do Cocó e a Igreja Nossa Senhora Aparecida, no Montese, também são pontos de apoio aos amantes de bike.
 
Consolidada como opção de divertimento para os admiradores do pedal, a Ciclofaixa de Lazer seguirá com três opções de rota com o suporte dos agentes da AMC, da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) e da Guarda Municipal de Fortaleza para garantir a segurança nos 26 km de percurso. 
 
Rota leste
 
A rota leste sairá do início da ciclovia da Avenida Washington Soares em direção à Cidade da Criança, passando pelo ponto de apoio do Anfiteatro do Parque do Cocó. O percurso seguirá pela Av. Sebastião de Abreu até a Rua Andrade Furtado, seguindo pela Av. Padre Antônio Tomás, Av. Senador Virgílio Távora, Av. Antônio Justa, Av. Abolição, Av. Beira-Mar (podendo acessar pela ciclovia paisagística para o Mercado dos Peixes), Av. Historiador Raimundo Girão, Av. Alberto Nepomuceno, Rua Dr. João Moreira, Rua Floriano Peixoto, Rua Pedro Pereira até a Cidade da Criança. Desde o último domingo (17/02), o retorno da av. Sebastião de Abreu, entre a rua Arquiteto Reginaldo Rangel e a Trilha do Cocó, foi bloqueado para garantir uma maior segurança à travessia dos ciclistas que participam do evento.
 
Rota oeste
 
A rota oeste vai ligar o Parque Rachel de Queiroz, no bairro no bairro Presidente Kennedy, à Cidade da Criança e à Av. Beira-Mar. O circuito passará pela Rua Braz de Francesco, Av. Bezerra de Menezes, Rua Justiniano de Serpa, Av. Domingos Olímpio, onde poderá se conectar com a rota Sul, pela Rua General Sampaio, seguindo pela Rua Pedro Pereira até a Cidade da Criança ou seguir até a Rua Carlos Vasconcelos em direção à Av. Beira-Mar (ciclovia paisagística), onde se conectará com a rota leste, em direção à Cidade da Criança ou ao Parque do Cocó.
 
Rota sul
 
A rota sul vai ligar a Praça da Igreja Nossa Senhora Aparecida, no bairro Montese, à Cidade da Criança. O percurso partirá da Av. Professor Gomes de Matos, Rua Jorge Dumar, Av. Eduardo Girão, Av. da Universidade, Av. Domingos Olímpio - onde se conectará com a rota oeste, em direção a Av. Beira-Mar (ciclovia paisagística), Rua Carlos Vasconcelos, Rua General Sampaio, Rua Pedro Pereira seguindo para a Cidade da Criança e se conectando à rota Leste em direção a Av. Beira-Mar e ou ao Parque do Cocó.
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As boas práticas de mobilidade urbana de Fortaleza foram destaque em mais uma edição do relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD - Paris), publicado em fevereiro deste ano. A publicação, que reúne as melhores experiências internacionais em soluções de Desenho Viário e Gerenciamento de Tráfego, citou os projetos Esquina Segura, Praças e Calçadas Vivas. 

Leia o relatório

De acordo com a superintendente da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), Juliana Coelho, o reconhecimento é mais uma demonstração do compromisso da gestão municipal com a segurança viária. "Nos últimos anos quebramos paradigmas na forma das pessoas se deslocarem pela cidade. Incentivamos a ocupação dos espaços públicos, priorizando pedestres e reduzimos acidentes ao reforçarmos a sinalização e fiscalização preventiva", esclarece.

Esquina Segura

A intervenção inclui o alargamento de calçada exclusiva para pedestre e tem como objetivo reduzir a prática de estacionar nas esquinas, melhorar a percepção dos usuários acerca do limite de cinco metros e facilitar a visibilidade dos condutores, além de diminuir os riscos de acidentes.

Atualmente, mais de 400 cruzamentos de Fortaleza possuem o reforço da sinalização. De acordo com pesquisa da AMC desenvolvida em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), o projeto reduziu em 61% o número de acidentes com vítimas nos locais contemplados com a medida.

Além do destaque no relatório, o programa recebeu o Prince Michael International Road Safety 2021, a mais importante premiação que reconhece boas praticas para a promoção da Segurança no Trânsito. Nas palavras do Príncipe Michael de Kent, membro da família real britânica e que apresenta a premiação, o Esquina Segura é "um exemplo que deve ser replicado ao redor do mundo".

Praças e Calçadas Vivas

O projeto Praças Vivas consiste em um conjunto de intervenções de baixo custo que visa ocupar de forma democrática espaços da malha viária da cidade com requalificação e sinalização para a proteção dos usuários mais vulneráveis. O projeto é realidade em 13 bairros da Capital.

No caso das Calçadas Vivas, os pedestres são priorizados e conseguem caminhar de modo mais seguro devido à ampliação e requalificação das áreas de passeio. Na Rua Barão do Rio Branco, exemplo citado no relatório, o número de pedestres utilizando a pista reduziu em 92% após a intervenção. Os carros trafegando acima de 30km/h e 40km/h diminuíram em 65% e 84%, respectivamente. Tais indicadores mostram uma melhoraria na segurança viária da região.

 
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A Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) está qualificando 17 agentes de trânsito, nesta quarta-feira (16/02), com uma simulação de motociclista batedor. A ação qualifica o efetivo operacional para atuação em diversas modalidades de escoltas, principalmente de autoridades, transporte de órgãos, comboios de ambulâncias e situações de emergência que exigem técnica e agilidade. A iniciativa tem o apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
 
A AMC é um dos poucos órgãos municipais de trânsito no País que possui corpo técnico com este nível de especialização. "Esta é a primeira turma deste ano. O intuito é otimizar os trabalhos e, com isso, reduzir o tempo de percurso com segurança, sendo ainda mais eficaz no atendimento de emergência", destaca a superintendente da AMC, Juliana Coelho.
 
Acompanhados de uma equipe de instrutores experientes da própria AMC, os motociclistas batedores simulam uma operação rotina de escolta nas vias da cidade. As atividades exigem um nível de técnica apurado onde o motociclista batedor tem a função de promover a escolta de um determinado tipo de comboio no menor tempo possível ao seu destino.
 
"A atividade de batedor é de pronto-emprego. Quando somos acionados, atendemos a demanda e precisamos estar sempre preparados", destaca o agente de trânsito Façanha, um dos instrutores da formação.
 
Apoio no transporte de órgãos
 
Além da rotina diária de controlar o tráfego, coibir práticas irregulares nas vias e prestar atendimento em sinistros de trânsito, os agentes da AMC também ajudam a salvar vidas no apoio para o transporte de órgãos. Em 2021, os batedores atuaram em quatro operações de transporte de órgãos.
 
Na semana passada, uma equipe com oito batedores auxiliou no deslocamento de um coração e um pulmão do Instituto Dr. José Frota (IJF) ao Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes.
 
O suporte dado à realização de transplantes varia desde o auxílio ao trabalho de escolta com agentes realizando bloqueios provisórios nas vias transversais ao controle dos semáforos centralizados, que possibilitam maior fluidez do tráfego com a programação da “onda verde” durante os percursos.

À medida que o comboio se aproxima dos equipamentos semafóricos, o tempo do sinal é alterado para permanecer no estágio verde por meio do acompanhamento pelas câmeras de videomonitoramento na Central. 
 
Com essa sincronia, aliada ao apoio dos agentes, foi possível otimizar os deslocamentos do Centro à Messejana. Nesta operação, por exemplo, o tempo do trajeto foi reduzido de 25 para oito minutos. Cada segundo na vida dos pacientes que estão à espera de cirurgia é decisivo.
 
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Ação tem também o objetivo de orientar os motociclistas quanto ao uso de outros equipamentos de segurança, como o capacete
Ação tem também o objetivo de orientar os motociclistas quanto ao uso de outros equipamentos de segurança, como o capacete

A Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) implementa a partir desta segunda-feira (25/10) uma nova ação educativa durante as fiscalizações preventivas. Agentes de trânsito vão distribuir e aplicar antenas corta-pipas nas abordagens aos motociclistas.

A ação será realizada em comandos de blitz no turnos da manhã e da tarde em diversos pontos da Cidade. "O nosso objetivo é orientar os motociclistas quanto ao uso de equipamentos de segurança. Os agentes de trânsito explicam a importância do uso das antenas corta-pipa, do capacete fechado e outros equipamentos de proteção e atitudes seguras que podem evitar acidentes", destaca Juliana Coelho, superintendente da AMC.

Os motociclistas são os mais vulneráveis no trânsito da capital. Esses condutores representaram metade das dez mortes registradas em vias no mês de setembro.

Como funcionam as antenas corta-pipas

A antena corta-pipa é uma haste de metal com uma espécie de gancho na ponta, que protege e ajuda a cortar linhas de pipa com rol ou as chamadas linhas chilenas que vêm em direção a motociclistas. O equipamento impede que as linhas chilenas e o cerol atinjam o pescoço, tórax e braços dos motociclistas e passageiros, já que as motos não possuem nenhum tipo de proteção frontal.

Apesar de simples, muitos condutores de motocicleta não utilizam os equipamentos.

Curso de pilotagem segura

A distribuição dos corta-pipas é mais uma atividade da AMC em busca de reduzir a ocorrência de sinistros com os motociclistas. Há mais de três meses, a Autarquia oferta gratuitamente o curso de pilotagem segura. O foco é possibilitar o desenvolvimento de habilidades na condução do veículo para enfrentar qualquer situação no trânsito e estimular um comportamento mais seguro para que não se envolvam em sinistros. Os interessados devem se inscrever na formação por meio do site amctransito.com.br.

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A Operação Lei Seca, coordenada pela Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), será intensificada para garantir um deslocamento mais seguro a condutores e pedestres. O objetivo é criar a cultura no cidadão de cumprimento às normas de circulação viária e evitar lesões graves e mortes no trânsito.
 
Semanalmente são realizados 44 comandos operacionais em todos os turnos, inclusive, durante as madrugadas. O número de desrespeito à legislação tem aumentado, o que requer esforço  em conjunto do órgão de trânsito e da própria sociedade. 
 
A cada 1000 abordagens realizadas ao longo deste ano pela AMC, 49 condutores se recusaram a soprar o etilômetro ou testaram positivo, representando um aumento de 5x mais do que o ano de 2019, quando houve apenas 10 recusas ou testes positivados dentro de um mesmo grupo de 1000 pessoas. 
 
As ações acontecem nas vias com maior taxa de acidentalidade viária e que estejam situadas próximas a bares e restaurantes. “A fiscalização tem caráter preventivo. É preciso que o condutor tenha em mente que a qualquer momento, horário e em qualquer lugar pode ser abordado em nossas operações. Desse jeito estaremos aumentando a segurança de todos e salvando vidas, que é a nossa principal missão", relata a superintendente do órgão, Juliana Coelho. 
 
Segundo o Ministério da Saúde, uma em cada cinco vítimas de trânsito atendidas nos prontos-socorros brasileiros ingeriram bebida alcoólica. Na Capital, a situação não é diferente. Cerca de 20% dos pacientes internados no Instituto Dr. José Frota (IJF) que sofreram acidentes declararam ter ingerido a substância antes da ocorrência. 
 
O álcool torna os reflexos mais lentos, diminui a vigilância e reduz a capacidade visual, o que contribui para acidentes com alto índice de severidade.
 
Penalidade
 
No Brasil, a tolerância de álcool é zero. Conduzir veículo automotor sob influência dessa substância é uma infração de natureza gravíssima X 10, multa no valor de R$ 2.934,70 e se a concentração for igual ou superior a 0,30 miligramas de álcool por litro de ar alveolar ou o motorista tenha sinais que indiquem alteração de capacidade psicomotora, o mesmo ainda será detido.
 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), um condutor que desrespeita a lei com um copo de cerveja, por exemplo, tem três vezes mais chance de morrer em um acidente do que um condutor sóbrio. Portanto, ao aplicar as leis de trânsito, espera-se promover uma mudança de cultura da população e o mais importante: preservar vidas.
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