A partir desta quinta-feira (21/01), começa a funcionar um novo semáforo veicular com tempo exclusivo para pedestres na Av. Alberto Nepomuceno com a Rua Interna (alça do viaduto da Av. Leste-Oeste), no Centro. A medida integra o programa de segurança viária, desenvolvido pela Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), responsável por reduzir pela metade a taxa de mortalidade no trânsito. 

O objetivo é preservar vidas bem como disciplinar a circulação no local, possibilitando um ir e vir mais seguro. "Nesta região, o uso do solo é destinado a comércios e serviços que atraem grande fluxo de pessoas e veículos. Por isso, temos o dever de garantir que o trânsito esteja ordenado para que todos possam se deslocar com segurança e evitar acidentes", explica a superintendente do órgão, Juliana Coelho.  

De acordo com o estudo técnico para analisar a instalação do equipamento, a implantação se justificou principalmente pelos conflitos viários existentes e alta demanda de transeuntes. Considerou-se também a taxa de acidentalidade nas vias. Nos últimos cinco anos, o cruzamento da Av. Aberto Nepomuceno com a Rua Interna registrou 24 acidentes, sendo três atropelamentos e seis acidentes com vítimas feridas. 

Com essa instalação, Fortaleza passa a operar com 1.045 semáforos. 56% desse total é centralizado, ou seja, otimizado em tempo real de acordo com o fluxo veicular e 44% é convencional, cujas programações são fixas para atender os diversos níveis de tráfego durante o dia.

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a foto mostra a avenida leste oeste com carros circulando
Haverá um período educativo de seis meses para adaptação ao novo limite de velocidade (Foto: Marcos Moura)

A Prefeitura de Fortaleza começa a implantar, nesta segunda-feira (25/01), uma nova ciclovia na Av. Presidente Castelo Branco (Leste-Oeste) no trecho compreendido entre a Rua Jacinto Matos e Av. Alberto Nepomuceno. Na mesma data, a velocidade máxima para o tráfego de veículos passa a ser 50 km/h em novo trecho da via, desde a Rua Jacinto Matos até a Av. Dom Manuel. A previsão é que a sinalização seja concluída na primeira semana de fevereiro. 

Desenvolvido pela Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), o projeto contempla uma ciclovia situada junto ao canteiro central em ambos os sentidos. "Vamos integrar os bairros Jacarecanga, Moura Brasil e Centro, passando pela Areninha do Pirambu, Igreja Santa Edwiges, Marina Park e Mercado Central em um percurso de 2,7 km seguro para os ciclistas", explica o engenheiro do órgão, Gustavo Pinheiro.  

A infraestrutura cicloviária vai se conectar aos 5 km já existentes ao longo da Av. Leste-Oeste e ao Centro por meio da ciclofaixa localizada na Av. Alberto Nepomuceno, no Mercado Central. Segundo o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil), Fortaleza é a capital brasileira onde as pessoas vivem mais próximas à rede cicloviária com 49% dos habitantes morando a menos de 300 metros de alguma ciclovia, ciclofaixa, ciclorrota ou passeio compartilhado.

Após essa intervenção, usuários de bicicleta poderão se deslocar com segurança nos 350 km de malha cicloviária à disposição na cidade. A previsão é implantar na gestão do prefeito José Sarto mais 150 km de infraestrutura, totalizando 500 km ao final de quatro anos.

Gustavo Pinheiro, engenheiro da AMC, explica a intervenção:

Velocidade

A readequação da velocidade na Av. Leste-Oeste, que já opera com 50 km/h entre a Ponte da Barra do Ceará e a Marinha, será prolongada até a Av. Dom Manuel. O resultado da medida foi satisfatório com a redução de 40,60% no quantitativo de atropelamentos e de 20,2% no índice de acidentes com vítima. Em relação a acidentes envolvendo ciclistas, a queda foi de 23,9%. Já a estatística de acidentes fatais reduziu 34,2%.

Será dado um período educativo de seis meses, a partir da conclusão da sinalização, para os motoristas se adaptarem ao novo limite de velocidade. O trabalho contará com a presença dos agentes, orientadores e educadores de trânsito auxiliando condutores e pedestres nos principais cruzamentos. A aplicação de penalidade, entretanto, só terá início após essa fase de educação no trânsito. 

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), readequar a velocidade de 60 para 50 km/h em uma via aumenta em dez vezes a chance de uma pessoa atropelada sobreviver. O excesso de velocidade interfere no campo visual do motorista, dificultando a percepção de pedestres e outros obstáculos nas ruas.

Em Fortaleza, é o principal comportamento de risco cometido.  Conforme pesquisa realizada pelo órgão de trânsito, disponibilizada no Relatório Anual de Segurança Viária, 18% dos veículos excederam a velocidade no ano passado. O desrespeito é ainda maior quando o usuário é motociclista. Um a cada quatro motociclistas desrespeita o limite de velocidade.

“Enquanto poder público, estamos fazendo a nossa parte ao criar condições de deslocamentos mais seguras. A responsabilidade deve ser compartilhada com a sociedade, que deve respeitar a sinalização e dirigir com cuidado e atenção, protegendo a sua vida e a do outro”, finaliza a superitendente da AMC, Juliana Coelho.
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Nos próximos dias 14 e 15 de janeiro, a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) realiza o primeiro leilão de veículos do ano. Ao todo, serão disponibilizados 1.370 lotes, entre automóveis, motocicletas e sucatas removidos há mais de 60 dias pelo órgão e não reclamados por seus proprietários.
 
Em virtude da pandemia da Covid-19 e para evitar riscos de contaminação, o leilão será realizado exclusivamente na modalidade on-line pelo site www.celsocunhaleiloes.com.br. Os interessados em adquirir os bens já podem oferecer os lances na página oficial do leiloeiro. O encerramento começa às 11h.
 
A participação é aberta a pessoas físicas maiores de idade ou emancipadas portando documento de identidade, CPF e comprovante de endereço. Empresas também podem participar, desde que estejam devidamente inscritas no CNPJ e regulares junto ao INSS e à Justiça do Trabalho.
 
Serviço:
Leilão de Veículos da AMC
Data: 14/01 e 15/01 (quinta e sexta-feira)
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Pela primeira vez em 15 anos, Fortaleza registrou, em 2019, um número abaixo de 200 mortes no trânsito e alcançou a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) ao reduzir pela metade a taxa de mortalidade. No ano passado, foram contabilizados 7,4 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2010, o índice era de 14,9 óbitos, representando uma diminuição de 50,03%. O detalhamento dos dados pode ser consultado na mais nova edição do Relatório Anual de Segurança Viária, que também chama atenção para os principais fatores de risco de acidentes como o excesso de velocidade, a ausência e uso inadequado do capacete e cinto de segurança, a mistura do álcool e direção e a utilização do celular ao volante.

Para o secretário executivo de Conservação e Serviços Públicos, Luiz Alberto Saboia, o resultado é reflexo do esforço sistêmico norteado pelas melhores práticas internacionais e focado em quatro eixos principais: desenho seguro das vias, educação para o trânsito, fiscalização e comunicação. "Nos últimos oito anos, observamos uma mudança de paradigmas com a priorização dos usuários mais frágeis e dos meios de transporte sustentáveis. As ciclofaixas, áreas de trânsito calmo, áreas de espera para motocicletas, travessias elevadas para pedestres e faixas exclusivas para ônibus mudaram a forma de nós, fortalezenses, enxergarmos a cidade. Aliado a isso, as campanhas educativas e as operações para coibir comportamentos inadequados foram iniciativas exitosas para a preservação de vidas", esclarece.

Segundo a publicação, 14.525 acidentes aconteceram entre janeiro e dezembro de 2019. Desse total, 12.207 foram acidentes com feridos, 191 com fatais e 2.127 apenas com danos materiais. A maior parte dos acidentes com vítimas aconteceu às quartas, quintas e sextas-feiras, nos horários de pico da manhã (de 7h às 8h) e noite (de 18h às 19h). Entre 2014 e 2019, estima-se que 578 vidas tenham sido salvas.

Ao todo, 198 pessoas morreram e 13.833 apresentaram algum tipo de ferimento ou lesão. Usuários de motocicletas representaram 43,5% do total de mortes no trânsito, seguido por pedestres (40,4%), ciclistas (11,1%) e ocupantes de veículos de quatro rodas (5%). A vítima de maior idade tinha 90 anos. Já a de menor idade foi um bebê de colo de 2 anos que foi atropelado junto com sua mãe.

O perfil mais comum de quem morre no trânsito em Fortaleza é homem, com faixa etária entre 18 e 29 anos. Mas, apesar dos jovens registrarem a maior quantidade de fatalidades, o risco relativo de morte se apresenta diferentemente a partir do perfil do usuário. Em 2019, os dados por gênero e idade mostram que o risco relativo de morte para homens com mais de 60 anos é cinco vezes maior do que o restante da população.

De acordo com o superintendente da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), Arcelino Lima, a melhora na prevenção é resultado da política de segurança no trânsito desenvolvida pela Prefeitura de Fortaleza, com apoio da Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global. “Temos trabalhado incessantemente para que vidas sejam preservadas, oferecendo condições seguras de deslocamento. A nossa presença ostensiva nas vias da cidade vem mudando a atitude de condutores e pedestres no sentido de criar uma cultura de respeito às normas de circulação viária. Mas os desafios ainda são muitos. É preciso que as responsabilidades sejam compartilhadas entre o poder público e todos os usuários para reduzirmos ainda mais a estatística de violência no trânsito”, reforça.

Clique aqui para conferir o relatório na íntegra.  

Fatores de risco

- Não uso ou uso incorreto do capacete

Em Fortaleza, os usuários de motocicletas têm uma alta prevalência de uso do capacete (99% do total). Entretanto, há uma diferença para aqueles que utilizam corretamente, afivelando o capacete, sendo menor o percentual, 92%, de acordo com pesquisa observacional realizada por meio da parceria entre a Universidade Johns Hopkins e a Universidade Federal do Ceará (UFC).

O uso correto deste equipamento reduz em 40% o risco de morte no trânsito e em 70% o risco de lesões graves. Isso significa dizer que, para cada 10 motociclistas que morreram ou sofreram uma grave lesão e não estavam utilizando o capacete, 4 teriam sobrevivido e 7 teriam evitado ferimento severo.

- Cinto de segurança e cadeirinha

Na pesquisa de avaliação da campanha "Não arrisque. Nunca beba e dirija", 54,6% dos entrevistados afirmaram não ter utilizado o cinto no banco de trás e 90,1% disseram desconhecer a legislação que obriga essa utilização.

A situação também é semelhante para o público infantil. Só 47% das crianças e bebês observados estavam utilizando equipamentos de proteção adequados. O uso da cadeirinha reduz o risco de morte em até 71% para crianças maiores de dois anos e em até 54% para crianças de até dois anos.

- Excesso de velocidade

A OMS estima que um aumento de 5% na velocidade média amplia em cerca de 10% os acidentes envolvendo lesões e de 20% a 30% as colisões fatais. Segundo a Organização, o risco de um pedestre adulto morrer se atingido por um carro a menos de 50 km/h é de 20%.

O motociclista é o que mais excede a velocidade, representando 26% dentre os tipos de veículos. Quem menos excede a velocidade são os ônibus (6%).

- Lei Seca

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), condutores que dirigem sob o efeito de álcool têm 17 vezes mais chance de se envolver em um acidente fatal. Isso porque o álcool, além de comprometer as capacidades cognitivas, reduz as chances de sobrevivência. Quanto maior o consumo de bebida alcoólica, mais chances de ferimentos graves e de óbito.

Em Fortaleza, 11,9% de indivíduos entrevistados na Pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), afirmaram conduzir veículos motorizados após ingestão de qualquer quantidade de bebida alcoólica. Esse valor é bem próximo à média nacional de 12,1%.

- Uso do celular

O uso do celular distrai o motorista em quatro dimensões: visual, cognitiva, física e auditiva. Segundo a OMS, a combinação aumenta em quatro vezes o índice de acidente de trânsito. Em Fortaleza, sete a cada 100 condutores, utilizam o celular enquanto dirigem. O desrespeito maior foi observado entre os condutores jovens (18 a 24 anos) e do gênero feminino.

Segundo a pesquisa, o uso do celular enquanto dirige foi observado com maior frequência nos dias úteis. As Regionais I e III (9,8% e 11,1%) apresentaram maiores taxas desta conduta de risco, enquanto a Regional do Centro apresentou o menor (3,1%).

- Plataforma Vida

Além do Relatório Anual de Segurança Viária, qualquer cidadão pode obter informações gratuitas sobre os acidentes ocorridos em Fortaleza na Plataforma Vida (ferramenta digital que disponibiliza dados de sinistros de trânsito) pelo smartphone ou no site www.centralamc.com.br.

A iniciativa vem sendo desenvolvida pela AMC como evolução do Sistema de Informações em Acidentes de Trânsito (SIAT). O objetivo é promover uma melhor compreensão da problemática de mortes e feridos no trânsito, bem como aumentar a eficiência na coleta e análise de dados relativos à segurança viária e ao monitoramento de intervenções de engenharia e fiscalização. 

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Para reforçar a segurança e prevenir acidentes de trânsito envolvendo embriaguez ao volante, a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) intensifica a Operação Lei Seca em Fortaleza. A ação, que conta com o apoio da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), é realizada em todos os turnos nas vias com maior taxa de acidentalidade viária e que estejam situadas próximas a bares e restaurantes. 
 
O objetivo é criar a cultura no cidadão de cumprimento às normas de circulação viária e consequentemente evitar lesões graves e mortes no trânsito. “A fiscalização tem caráter preventivo. É preciso que o condutor tenha em mente que a qualquer momento e em qualquer lugar pode ser abordado em nossas operações. Desse jeito estaremos aumentando a segurança de todos e salvando vidas", relata o superintendente do órgão, Arcelino Lima. 
 
Segundo o Ministério da Saúde, uma em cada cinco vítimas de trânsito atendidas nos prontos-socorros brasileiros ingeriram bebida alcoólica. Na Capital, a situação não é diferente. Cerca de 20% dos pacientes internados no Instituto Dr. José Frota (IJF) que sofreram acidentes declararam ter ingerido a substância antes da ocorrência. 
 
O álcool torna os reflexos mais lentos, diminui a vigilância e reduz a capacidade visual, o que contribui para acidentes com alto índice de severidade.
 
Apesar de dados que apontam uma redução de 50% no número de mortes nesta cidade nos últimos anos, a atenção no trânsito precisa ser constante. Afinal, nenhum óbito é tolerável, e todos, tanto poder público quanto sociedade, compartilham a responsabilidade por tornar ruas e avenidas mais seguras. 
 
Penalidade
 
No Brasil a tolerância de álcool é zero. Conduzir veículo automotor sob influência dessa substância é uma infração de natureza gravíssima X 10, multa no valor de R$ 2.934,70 e se a concentração for igual ou superior a 0,30 miligramas de álcool por litro de ar alveolar ou o motorista tenha sinais que indiquem alteração de capacidade psicomotora, o mesmo ainda será detido.
 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), um condutor que desrespeita a lei com um copo de cerveja, por exemplo, tem três vezes mais chance de morrer em um acidente do que um condutor sóbrio. Portanto, ao aplicar as leis de trânsito, espera-se promover uma mudança de cultura da população e o mais importante: preservar vidas.
 
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Indispensável para garantir a segurança de condutores e pedestres, contribuindo para a redução de acidentes com severidade, a rede semafórica vem crescendo significativamente em Fortaleza. Exemplo disso é que no final de 2012 um total de 639 semáforos controlava o tráfego nos cruzamentos da cidade. Hoje já são 1.044 equipamentos, o que mostra uma ampliação de 63%.
 
56% da rede é centralizada. Uma das principais vantagens dessa tecnologia inteligente é que os tempos são otimizados em tempo real, variando de acordo com o fluxo veicular contabilizado pelos laços detectores do semáforo. Além disso, permite uma comunicação direta com a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), detectando falhas de forma imediata e otimizando os serviços de manutenção.
 
Desde que respeitado, o semáforo reduz a severidade de acidentes e até mesmo a estatística de vítimas fatais. Além de outras intervenções, pode-se dizer que a ampliação da rede semafórica está diretamente relacionada à redução de mortes no trânsito que vem caindo ano após ano na cidade. 
 
Os equipamentos estão localizados em todas as regionais da cidade, acompanhando a evolução demográfica do município e o aumento da frota. “A implantação de semáforos pode ser entendida como uma ação que contribui também para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, uma vez que possibilita um maior ordenamento das dinâmicas existentes entre os participantes das diversas modalidades de transportes. Contudo, esta decisão deve estar embasada em um planejamento técnico”, esclarece Juliana Coelho, gerente da central de Monitoramento de Tráfego da AMC. 
 
Para solicitar um semáforo, o munícipe deve formalizar o pedido em uma das centrais de atendimento da AMC. O requerimento será devidamente analisado, considerando uma análise que abordará critérios como volume de veículos e pedestres, quantitativo de acidentes, condições geométricas, iluminação, visibilidade, dentre outros.
 
LED e Nobreak
 
Todos os semáforos possuem LED, o que permite uma economia de energia em até 75%. 61% desse total conta com nobreak, espécie de "gerador" que garante o funcionamento do semáforo em até três horas após uma queda energética. 
 
Salvar vidas 
 
Fortaleza reduziu em 50,3% o número de mortes no trânsito em 10 anos. Com o resultado, a capital cearense se tornou uma das primeiras cidades no mundo a atingir a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de reduzir pela metade a taxa de óbitos no trânsito.
 
A meta foi alcançada antes de terminar o prazo, que vai até o fim deste ano. Em 2019, foram registrados 7,4 óbitos por 110 mil habitantes, e em 2010 o índice era de 14,9 óbitos.
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Com o objetivo de aproximar os serviços municipais da população, a Prefeitura de Fortaleza lança, por meio da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), a Plataforma Vida, ferramenta digital que disponibiliza dados de sinistros de trânsito. Ao acessar o site Central AMC, qualquer cidadão pode ter informações gratuitas sobre os acidentes ocorridos na Cidade, podendo filtrar por período, tipo de veículo, severidade, natureza e bairro.
 
A iniciativa vem sendo desenvolvida pela AMC como evolução do Sistema de Informações em Acidentes de Trânsito (SIAT). A ferramenta pode ser acessada também por smartphones.
 
Além de promover melhor compreensão da problemática de mortes e feridos no trânsito, a Plataforma Vida também visa ao aumento da eficiência na coleta e análise de dados relativos à segurança viária e ao monitoramento de intervenções de engenharia e fiscalização.
 
De acordo com Arcelino Lima, superintendente da AMC, é preciso conhecer o problema de forma criteriosa para nortear as soluções técnicas e comportamentais adequadas. "Mapear e analisar toda a complexidade da ocorrência do acidente nos ajuda a planejar, de forma assertiva, as intervenções de engenharia de tráfego, educação e fiscalização para preservar vidas", esclarece. 
 
Segurança viária: um legado
 
Como resultado das políticas públicas de mobilidade urbana e segurança viária, Fortaleza foi uma das primeiras cidades no mundo a atingir a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de reduzir pela metade a taxa de mortes no trânsito. 
 
O resultado foi alcançado antes do fim do prazo, que termina no final deste ano. Em 2019, foram registrados 7,4 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2010, o índice era de 14,9, o que representa uma diminuição de 50,3% no período. Esse é o principal indicador utilizado pela ONU para comparar o progresso na prevenção de mortes no trânsito entre cidades e países.
 
O número de mortes ainda apresentou redução pelo quinto ano consecutivo e, em 2019, com 197 óbitos, chegou ao menor já registrado desde que os dados passaram a ser sistematizados, em 2000, segundo balanço da AMC. Entre 2015 e 2019, 578 vidas foram salvas no trânsito de Fortaleza.
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a foto mostra o canteiro central da avenida desembargador moreira
A avenida ganhou nova pavimentação com piso intertravado, canteiro central e paisagismo

Com o avanço das obras de pavimentação da Av. Desembargador Moreira, as pistas que estavam parcialmente bloqueadas, tiveram tráfego liberado em toda a sua extensão. A Secretaria Municipal da Infraestrutura (Seinf) segue com obras na região realizando os serviços de construção de calçadas, ciclovia, urbanização e iluminação. A obra de requalificação viária da Avenida Desembargador Moreira, que está com 85% de execução, corresponde ao trecho entre as avenidas Pontes Vieira e Abolição, deve ser concluída até janeiro de 2021.

Considerada via de conexão da região hoteleira ao aeroporto, a Av. Desembargador Moreira é tida como a principal porta de entrada da cidade para os turistas que desejam conhecer ou se hospedar próximo às praias de Iracema e Beira-Mar. Com as obras, a região passará a contar com nova pavimentação asfáltica, calçadas com piso intertravado, rampas de acessibilidade, nova sinalização, reforma do canteiro central, pavimento em concreto nos pontos de ônibus, nova iluminação e paisagismo. A via ganhará um trecho com amplo e colorido calçadão, priorizando o pedestre e melhorando a utilização dos espaços, já que o mesmo será integrado às novas calçadas da Praça Portugal, na esquina com Dom Luís.

Com orçamento de R$ 11,2 milhões, as obras foram divididas em três trechos, levando em consideração as áreas e necessidades específicas da via, como rede hoteleira, comercial e residencial. Confira as intervenções realizadas em cada trecho:

a foto mostra uma calçada na avenida desembargador moreira
A Desembargador Moreira é considerada via de conexão da região hoteleira ao aeroporto

Trecho 1

A Av. Desembargador Moreira, no trecho entre as avenidas Padre Antônio Tomás e Pontes Vieira, passou por obras de requalificação viária com a retirada do antigo pavimento e implantação de novo asfalto. Houve ainda a reconstrução do canteiro central, reforço na sinalização, instalação de itens de acessibilidade e pavimento em concreto nos pontos de ônibus.

Trecho 2

Neste trecho, entre as avenidas Padre Antônio Tomás e Dom Luís, foi realizada a substituição de todo o asfalto da via por piso intertravado (blocos em concreto) para facilitar o escoamento da água, além de melhorar a sensação térmica da via. A urbanização desta extensão da avenida se conectará ao trecho 3 que também tem pavimento em blocos de concreto.

Trecho 3

Entre as avenidas Dom Luís e Abolição a avenida passou por reforma no pavimento, que passou a ser intertravado, além de reforma do canteiro central. As obras continuam no local com a construção de uma ciclovia e calçadão, em frente à Empório Delitalia. O amplo e colorido calçadão foi inspirado nas ruas de Santiago, no Chile, um convite para o pedestre caminhar e ficar. O local ganhará ainda paisagismo, mobiliários urbanos e nova iluminação. Com a urbanização, a avenida passou a operar em mão única, no sentido sertão/praia, com duas faixas de tráfego. Com a mudança, os veículos poderão acessar as ruas Osvaldo Cruz e Barbosa de Freitas para seguirem no sentido praia/sertão.

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a foto mostra uma moto passando por uma rua
O objetivo é preservar vidas e disciplinar a circulação no local, possibilitando um ir e vir mais seguro
Como parte do programa de segurança viária desenvolvido em Fortaleza responsável por reduzir pela metade a taxa de mortalidade nas vias da cidade, a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) inicia mais um mutirão de intervenções. Desta vez, o Montese será contemplado com a iniciativa, que já passou este ano por Messejana e Granja Lisboa.
 
O objetivo é preservar vidas e disciplinar a circulação no local, possibilitando um ir e vir mais seguro. Estão previstos dois binários, duas zonas de trânsito calmo, 140 cruzamentos revitalizados e implantação de dez novos semáforos, além de readequação da velocidade. Estima-se que o projeto seja concluído até o final de agosto.
 
Embora seja um bairro predominantemente residencial, 31% do uso do solo é destinado a comércios e serviços que atraem grande fluxo de pessoas e veículos. Com 6,6 km de vias, o Montese também é conhecido pelo alto índice de acidentalidade. De 2015 a 2019, um total de 934 acidentes ocorreram no bairro, sendo 54 atropelamentos, 10 vítimas fatais e 566 com vítimas feridas.
 
Ao longo da Av. Alberto Magno, serão instalados semáforos no cruzamento com as ruas Sátiro Dias, Raul Uchôa, 15 de Novembro e André Chaves. Os outros equipamentos ficarão situados na Rua 15 de Novembro X Almirante Rubim, Rua Des. João Firmino x Rua Eugênio Gadelha, Av. João Pessoa x Rua Miguel Gonçalves, Rua Barão de Canindé x Rua Barão de Sobral, Rua Equador x Rua Prof. Teodorico e Av. dos Expedicionários x Rua Armando Monteiro.
 
Motoristas que trafegam pela região também devem redobrar a atenção com os binários: o primeiro na Rua Desembargador Praxedes e Rua Eugênio Gadelha e o segundo na Rua João Firmino e Rua Almirante Rubim. 
 
Consideradas as vias mais importantes do Montese por serem corredores comerciais, as avenidas Alberto Magno e Gomes de Matos terão um novo limite de velocidade. Condutores não poderão exceder os 50 km/h estabelecido nas placas de sinalização. Será estabelecido um período educativo para que haja adaptação.
 
Nos últimos cinco anos, a Av. Alberto Magno registrou 521 acidentes, sendo 19 atropelamentos e seis fatais. No mesmo período aconteceram 371 acidentes na Av. Gomes de Matos: 34 atropelamentos e seis fatais.
 
Nos trechos compreendidos na Rua Irmã Bazet, entre a Av. João Pessoa e Rua Desembargador João Firmino, e na Rua Elvira Pinho, entre a Rua Barão de Canindé e Rua Almirante Rubim, a velocidade passa a ser de 30 km/h, seguindo determinação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que estabelece esse limite para vias de acesso local.
 
Preservação de vidas
 
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a readequação da velocidade de 60 para 50 km/h em uma via aumenta em dez vezes a chance de uma pessoa atropelada sobreviver. De acordo com a instituição, a velocidade elevada provoca um efeito de afunilamento no campo visual ou visão periférica do condutor, o que prejudica a percepção de pedestres e outros obstáculos nas ruas. Sem conseguir uma clara imagem do que está ao seu redor, o motorista eleva as chances de um atropelamento ou acidentes em geral.
 
Uma pesquisa da Universidade Johns Hopkins (EUA), referência internacional em saúde pública, em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC) mostra que a cada cinco veículos nas ruas de Fortaleza, um excede o limite de velocidade. 
 
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Nos dias 23 e 24 de julho, a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) realiza o segundo leilão de veículos deste ano. A frota é composta de carros e motocicletas que se encontram apreendidos há mais de dois meses no depósito do órgão, sem manifestação dos proprietários, conforme previsão legal contida no Art. 328 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
 
Em virtude da pandemia do novo coronavírus, não haverá visitação e o leilão será realizado somente na modalidade virtual pelo site www.celsocunhaleiloes.com.br 
  
Poderão participar da concorrência pessoas físicas maiores de idade ou emancipadas que estejam portando documento de identidade, CPF e comprovante de endereço. No caso de empresas, é necessário que estas sejam devidamente inscritas no CNPJ e regulares junto ao INSS.
 
O lance varia de acordo com o tipo de veículo e condição do mesmo. Ao todo, serão leiloados 987 lotes, sendo 562 veículos aptos para circulação (52 automóveis e 510 motocicletas) e 425 sucatas (130 automóveis e 295 motocicletas). Os bens serão entregues no estado de preservação em que foram recolhidos, cabendo aos participantes estarem cientes das características dos mesmos.
 
Serviço: 
Leilão Público da AMC (virtual)
Datas: 23 e 24 de julho
Horário: fecha às 15h
Site: www.celsocunhaleiloes.com.br
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