Em maio, os 60 alimentos e produtos pesquisados pelo Procon Fortaleza somam R$ 447,91
Em maio, os 60 alimentos e produtos pesquisados pelo Procon Fortaleza somam R$ 447,91

Após a alta de 1,67% nos preços de alimentos e produtos, em abril, o Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) registrou um aumento de 0,24% nos preços dos mesmos produtos, em maio. Os índices, que se referem à média total, foram divulgados nesta quarta-feira (15/05), pelo Procon Fortaleza, que realiza mensalmente o acompanhamento dos preços de 60 itens de primeira necessidade nos supermercados da Capital. No acumulado nos cinco primeiros meses deste ano, a elevação chega a 2,29%.

Em maio, os 60 alimentos e produtos pesquisados pelo Procon Fortaleza somam R$ 447,91. Isso representa 0,24% de elevação frente aos preços coletados em abril, quando a soma dos itens ficou em R$ 446,83.

Mas enquanto a média total apresenta leve alta, a diferença entre os mesmos produtos nos supermercados pesquisados pode chegar a 261,74%. É o caso do quilo da cebola, que foi encontrado de R$ 1,49 a R$ 5,39.

Maiores variações

Produto Menor preço Maior preço Variação     
Cebola (Kg) R$ 1,49 R$ 5,39 261,74 %
Alho (Kg) R$ 9,90

R$ 35,00

253,53 %
Abacaxi (Unidade) R$ 2,48 R$ 7,99 222,17 %
Mamão (Kg) R$ 1,45 R$ 3,89 168,27 %
Laranja (Kg) R$ 1,88 R$ 4,59 144,14 %

O Procon também realiza o comparativo de preços por regionais. Nos bairros Conjunto José Walter e Maraponga foram encontrados os preços mais elevados.

Preços por regionais

Regionais Preço médio total
Regional V R$ 468,56
Regional III R$ 464,74
Regional Centro R$ 463,72
Regional VI R$ 445,43
Regional II R$ 430,41
Regional I R$ 419,47
Regional IV R$ 419,27

A pesquisa é dividida em itens de alimentação, carnes e aves, padaria, refrigerantes, frutas e verduras, higiene pessoal, limpeza doméstica e ainda cuidados e higiene infantil. Consulte todos os preços aqui. A pesquisa também está disponível no aplicativo "Proconomizar", nas plataformas android e iOS.

A diretora do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, avalia que a mudança de elevação de preços por regionais demonstra que os hábitos dos consumidores influenciam na política de preços. "Se o consumidor opta por locais mais baratos, os supermercados que praticam preços elevados tendem a baixar seus preços. E isto é positivo para o bolso do consumidor", comentou.

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Em abril, o Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) registrou uma redução de 1,67% nos preços de alimentos e produtos. No entanto, a diferença de um mesmo produto entre os supermercados pesquisados pode chegar a 302,71%. O levantamento, divulgado, nesta terça-feira (30/4), aponta que a soma da média dos 60 produtos pesquisados nos supermercados de Fortaleza, entre os dias 22 e 23 de abril, chegou a R$ 446,83, enquanto que, em março, a soma da média foi de R$ 454,44.

Abacaxi, batata e alho são os alimentos que mais variam de preços entre os supermercados visitados, sendo encontrados com diferenças de 302,71%, 193,97% e 186,88%, respectivamente. Outros seis alimentos também apresentam variações acima de cem por cento.

Maiores variações

PRODUTO MENOR PREÇO MAIOR PREÇO VARIAÇÃO
Abacaxi (Unidade) R$ 2,58 R$ 10,39 302,71 %
Batata (Kg) R$ 2,99 R$ 8,79 193,97 %
Alho (Kg) R$ 12,20 R$ 35,00 186,88 %
Pimentão (Kg) R$ 3,19 R$ 7,98 150,15 %
Laranja (Kg) R$ 1,98 R$ 4,75 139,89 %
Cebola (Kg) R$ 2,48 R$ 5,85 135,88 %
Mamão (Kg) R$ 1,79 R$ 3,75 109,49 %
Banana (Kg) R$ 2,98 R$ 5,99 101,00 %
Cenoura (kg) R$ 2,98 R$ 5,99 101,00 %

De acordo com o novo levantamento, a Regional III apresenta a soma da média total dos preços mais elevada. Nesta análise, a soma da média dos itens por Regionais leva em consideração a quantidade de produtos encontrada nos supermercados.

Preços por Regionais

Regionais Preço médio total
Regional III R$ 491,86
Regional do Centro R$ 479,33
Regional V R$ 474,62
Regional VI R$ 448,47
Regional II R$ 418,67
Regional I R$ 412,22
Regional IV R$ 375,19

A diretora do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, explica que os estabelecimentos são obrigados a cumprir o preço de ofertas. "O consumidor deve pagar o preço anunciado em encartes e anúncios publicitários. Se houver divergência entre o preço anunciado e o registrado no caixa, o consumidor deve pagar o menor valor".

Consulte, aqui, a pesquisa completa com os preços de alimentos e produtos. A pesquisa também está disponível no aplicativo "Proconomizar", nas plataformas android e iOS.

Denúncias podem ser realizadas pelo telefone 151.

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O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) notificou, nesta segunda-feira (22/04), a empresa Avianca para que apresente, em até cinco dias, as providências tomadas, desde o anúncio da recuperação judicial e a devolução de aviões por falta de pagamento, que tem ocasionado uma série de cancelamento de voos. Em Fortaleza, a previsão é que 128 voos sejam cancelados, entre os dias 19 e 28 de abril. Passageiros reclamam de falta de informações, bem como prejuízos nas remarcações dos voos. A notificação do Procon vale para voos alterados ou cancelados com origem ou destino em Fortaleza.

De acordo com o Procon, o consumidor tem direito ao ressarcimento integral, inclusive com correção monetária, do valor pago pela passagem aérea e da taxa de embarque. O passageiro também tem direito de realocamento em outro voo, de acordo com sua conveniência.

A diretora do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, explica que os passageiros prejudicados podem pedir, também, na via judicial, indenização por danos morais e materiais. Ela orienta o que fazer, caso a passagem tenha sido comprada em agência de viagem ou site de venda de passagens. "A empresa que vendeu a passagem aérea responde, solidariamente, pelos direitos do passageiro, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor (CDC)", orienta.

Plantão para reclamações
O Procon Fortaleza treinou uma equipe especializada para receber as reclamações de passageiros prejudicados pelos cancelamentos de voos.

A reclamação pode ser realizada no portal da Prefeitura de Fortaleza, no campo Defesa do Consumidor, bem como presencialmente no Procon Centro, nas unidades dos Vapt Vupts de Antônio Bezerra e de Messejana e na Regional V.

O telefone do Procon Fortaleza para denúncias e informações é o 151.

Endereços
Procon Centro
- Rua Major Facundo, 869 - Centro
Vapt Vupt de Antônio Bezerra
- Rua Demétrio de Menezes, 3750, ao lado do Terminal de Ônibus
Vapt Vupt de Messejana
- Avenida Jornalista Tomaz Coelho, 602, ao lado do Terminal de Ônibus
Regional V
- Avenida Augusto dos Anjos, 2466 - Bonsucesso

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Pesquisadores do Procon encontraram o mesmo peixe sendo vendido de R$ 12,00 a R$ 28,00, no Mercado dos Peixes, no Mucuripe.
Pesquisadores do Procon encontraram o mesmo peixe sendo vendido de R$ 12,00 a R$ 28,00, no Mercado dos Peixes, no Mucuripe

Nesta segunda-feira (15/4), o Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) divulgou os preços de peixes frescos e produtos típicos para a Semana Santa. A pesquisa, realizada nos dias 9, 10 e 15 deste mês, contempla ainda preços de vinhos e pães de coco. O Procon visitou os mercados públicos de Messejana, Mercado dos Peixes, no Mucuripe, bem como o Mercado São Sebastião, no Centro. O órgão de defesa do consumidor emitiu recomendação aos supermercados de Fortaleza e para os permissionários dos mercados públicos da Capital, alertando sobre a prática abusiva de elevação de preços, sem justa causa.

A orientação do Procon é pesquisar. O quilo do peixe arabaiana, por exemplo, pode chegar a 133,33% de diferença. Pesquisadores do Procon encontraram o mesmo peixe sendo vendido por R$ 12,00 em um box chagando a R$ 28,00, o quilo, no mesmo Mercado dos Peixes.

O quilo do camarão também apresenta alta variação, sendo comprado de R$ 25,00 a R$ 40,00, uma diferença que chega a 60%.

Confira todos os preços.

Entre os vinhos, é possível comprar quase duas garrafas, de 750ml, no estabelecimento mais barato, em comparação com o preço de uma garrafa no local mais caro. É o caso do vinho salton, de fabricação nacional, que pode sair por R$ 20,49, no bairro Maraponga, na Regional V, enquanto que o mesmo produto custa R$ 38,99 , no bairro Joaquim Távora, na Regional II, conferindo uma diferença de 90,29%.

Um dos itens mais procurados, na Semana Santa, é o pão de coco. A diferença do quilo do produto entre o estabelecimento mais barato e o mais caro chega a 108,90%, variando os preços entre R$ 8,09 e R$ 16,90.

A diretora do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, reforça que os estabelecimentos não podem aumentar preços apenas pelo aumento da procura dos produtos para a Semana Santa. "O Código de Defesa do Consumidor proíbe a elevação de preços, sem justa causa caracterizando, assim, prática abusiva". Cláudia explica que a infração pode resultar em multa de até R$ 12,7 milhões.

Maiores variações por segmentação

Bacalhau

Produto Menor Maior Variação
Tipo Saithe R$ 39,99 R$ 49,90 24,78%
Porto (bandeja) R$ 61,99 R$ 99,90 61,16%


Peixes frescos e crustáceos

Produto Menor Maior Variação
Arabaiana R$ 12,00 R$ 28,00 133,33%
Atum R$ 12,00 R$ 20,00 66,67%
Camarão 17g R$ 25,00 R$ 40,00 60,00%
Biquara R$ 10,00 R$ 15,00 50,00%
Filé de pargo R$ 30,00 R$ 45,00 50,00%

Pão de coco

Produto Menor Maior Variação
Pão de coco R$ 8,09 R$ 16,90 108,90%

Vinhos e espumantes

Produto Menor Maior Variação
Salton R$ 20,49 R$ 38,99 90,29%
Miolo R$ 33,90 R$ 59,98 76,93%
Benjamin R$ 33,90 R$ 52,59 55,13%
Cidra Cereser R$ 9,79 R$ 14,29 45,97%
Chalise R$ 9,99 R$ 14,49 45,05%

Ovos de Páscoa
O Procon Fortaleza divulgou no dia 08/04, a pesquisa com preços dos ovos de chocolate nos supermercados da Capital. A diferença no preço no ovo de chocolate da mesma marca e com o mesmo peso chegou a 42,35% entre o estabelecimento mais caro e o mais barato. Confira os preços dos ovos de páscoa.

Dicas
Para os peixes frescos, o cuidado deve ser a conservação, pois devem estar bem armazenados e em gelo. Verifique sua aparência observando se os olhos estão brilhantes e as escamam bem presas ao corpo.

Procure conhecer a procedência do bacalhau e cuidado para não comprar peixe salgado no lugar de bacalhau. Uma boa dica é verificar se, na embalagem, há informações se o produto é tipo Bacalhau e qual a espécie do peixe.

Se houver divergência de preços entre o valor anunciado com o registrado no caixa, o consumidor deve pagar sempre o menor valor.

Fique atento às informações detalhadas sobre data de validade do produto, peso e composição. A embalagem deve estar em boas condições de armazenamento, verificando se não há amassados ou furos que podem contaminar o produto.

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O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) divulgou, nesta segunda-feira (08/04), a pesquisa com preços de ovos de chocolate e ainda de ingredientes para a fabricação caseira de produtos para a Páscoa. Realizada entre os dias 1 e 3 de abril, a pesquisa reúne preços de 41 produtos das principais marcas nacionais. As maiores diferenças foram encontradas nos preços dos ingredientes para fabricação caseira de ovos de páscoa.

O preço do creme de leite, por exemplo, pode chegar a 105,53%, sendo encontrado de R$ 1,99 a R$ 4,09. Já a barra de chocolate pode sair por até 85,62% de variação, indo de R$ 2,99 a R$ 5,55, enquanto que o ovo de chocolate (202g), já pronto para consumo, pode ser comprado de R$ 32,49 a R$ 46,25, conferindo uma variação de 42,35%.

Confira todos os preços

O Procon também identificou que a Regional II, onde ficam bairros como Aldeota, Meireles e Praia de Iracema, concentra os preços mais elevados. Neste comparativo, o Procon levou em consideração os estabelecimentos que possuem a partir de 80% de abastecimento dos itens consultados.

Os preços foram coletados presencialmente, observando as gôndolas dos estabelecimentos. O Procon dividiu a pesquisa entre ovos de páscoa convencionais e infantis de três grandes marcas nacionais (Nestlé, Garoto e Lacta).

Confira, também, as maiores variações dos ovos de chocolate e de ingredientes para a Páscoa.

Produto Menor Maior Variação
Creme de leite (caixa) R$ 1,99 R$ 4,09 105,53%
Chocolate branco (barra) R$ 2,99 R$ 5,55 85,62%
Chocolate granulado R$ 4,09 R$ 7,29 78,24%
Chocolate meio amargo (barra) R$ 3,99 R$ 6,35 59,15%
Coco ralado R$ 4,79 R$ 7,49 56,37%
Chocolate blend (barra) R$ 19,89 R$ 30,89 55,30%
Leite condensado (lata) R$ 3,99 R$ 5,90 47,87%
Ovo Diamante Negro (202g) R$ 32,49 R$ 46,25 42,35%
Chocolate ao leite (barra) R$ 3,99 R$ 5,59 40,10%
Ovo Clássico ao Leite (185g) R$ 34,98 R$ 47,50 35,79%

A diretora do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, explica que a pesquisa tem como objetivo proporcionar economia para os consumidores. "Quem compra com atencedência pode sair ganhando, pois há uma tendência de elevação de preços, próximo ao Domingo de Páscoa".

Dicas
Pesquise preços e a qualidade dos produtos. Ovos de páscoa caseiros podem ser uma boa opção para economizar.

Se houver divergência de preços entre o valor anunciado com o registrado no caixa, o consumidor deve pagar sempre o menor valor.

Fique atento às informações detalhadas sobre data de validade do produto, peso e composição. A embalagem deve estar em boas condições de armazenamento, verificando se não há amassados ou furos que podem contaminar o produto.

Brinquedos devem estar certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) ou ainda pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), além de serem compatíveis com a idade da criança.

Ovos de chocolate importados devem trazer, no rótulo, a tradução em português.

Exija sempre a nota fiscal para resguardar o direito de troca ou possível reclamação.

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O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza), divulgou nesta terça-feira (2/4), o ranking das empresas mais reclamadas pelos consumidores na Capital em 2018. Se comparados os anos de 2017, quando foram registrados 19.235 atendimentos, contra 20.504 registros, em 2018, houve um aumento de 6,59% na quantidade de reclamações. Bancos e operadoras de cartão de crédito são os segmentos que menos resolvem os problemas dos consumidores. Em julho, do ano passado, o Procon multou, em R$ 5,4 milhões, as empresas que não atendem às demandas dos consumidores.

O relatório indica que, pelo terceiro ano consecutivo, problemas no fornecimento e cobrança do serviço de água e esgoto lideram as principais reclamações dos consumidores da capital. Em 2016, eram 191 reclamações fundamentadas contra a empresa que presta serviço de água e esgoto, em Fortaleza. No ano passado, as reclamações somaram 790 problemas. Mas os dados também apontam que aumentou a quantidade de reclamações atendidas, neste segmento. Desse total (790), ocorreu acordo em pelo menos 81,39% das reclamações, ou seja, 673 demandas resolvidas.

O mesmo ocorre com a segunda empresa mais reclamada, que presta serviços na área de telefonia. Das 324 reclamações fundamentadas, houve acordo em 285, conferindo um percentual de cerca de 88% de resolutividade.

Cláudia Santos, diretora do Procon Fortaleza, avalia positivamente o aumento do índice de resolutividade nas empresas mais reclamadas. "As empresas que estão no topo do ranking têm procurado resolver, de forma mais efetiva, as reclamações dos consumidores. E isto só comprova que as medidas tomadas pelo Procon estão dando resultado satisfatório para o consumidor", enfatizou.

A Diretora também adianta que as empresas que menos resolvem os problemas dos consumidores sofrerão penalidades que, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), pode chegar a multa no valor de até R$ 12,7 milhões.

Reclamações Fundamentadas
Os dados, divulgados pelo Procon Fortaleza, são consolidados pelo Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), do Ministério da Justiça, como determina o artigo 44 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que prevê a divulgação anual do ranking de reclamações fundamentadas pelos órgãos de defesa do consumidor.

Nem todos os números de atendimento resultam em reclamação fundamentada, que é a abertura de processo administrativo contra as empresas. Muitas vezes, o problema é resolvido antes mesmo de tornar-se um processo, possibilitando maior agilidade e menos transtorno para as partes envolvidas.

Do total de 20.504 atendimentos no ano passado, pelo menos 2.447 resultaram em reclamação fundamentada, que é o quantitativo utilizado pelo Sindec para a elaboração do ranking. Nestes casos, o Procon Fortaleza teve que realizar audiências de conciliação com acompanhamento jurídico para solucionar o problema, conferindo um percentual de 52% de resolutividade.

O Número de reclamações fundamentas, em 2018 (2.447 demandas), é 34,83% menor ao ano anterior (2017), quando foram contabilizadas 3.755 reclamações fundamentadas. Para o Procon, este é outro dado positivo, pois aponta que os problemas estão sendo resolvidos pelas empresas, antes mesmo de se transformarem em processos administrativos, conferindo ao consumidor agilidade e breve resposta em sua demanda.

Ranking
No ranking das empresas mais reclamadas em Fortaleza, no ano passado, estão entre as 10 principais, conforme maior número de reclamações fundamentadas: Companhia de Água e Esgoto do Ceará - Cagece (790); Oi Móvel S/A (324); Companhia Energética do Ceará - atual Enel (306); Caixa Econômica Federal (243); Banco Bradescard S/A (231); Banco Bradesco S/A (192); Banco do Brasil S/A (160); Banco ItaúCard S/A (158); Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - Correios (136) e Via Varejo - Casas Bahia/Ponto Frio (106).

Acesse o ranking completo.

Principais problemas
De acordo com a quantidade total de atendimentos (20.504), os principais problemas relatados pelos consumidores, no ano passado, foram:

Problemas                                                Quantidade
1 - Cobranças indevida e abusiva                 9.380
2 - Taxas de juros                                      1.563
3 - Produto com vício                                  1.251
4 - Não entrega do produto                         475
5 - Cálculo de prestação em atraso              398
6 - Valor de reajuste mensalidade                362
7 - Irregularidade em contratos                   351
8 - Dúvida sobre cobrança ou valor              329
9 - Cobrança abusiva sob ameaça                315
10 - Defeito e riscos à saúde e segurança     273

Menos resolvem
Levando em conta o número de reclamações fundamentadas, o Procon divulgou o ranking das empresas que menos resolvem as reclamações dos consumidores nas audiências de conciliação.

São elas, por ordem de não resolutividade: Banco Santander S/A (44,71% não resolvidas); Banco Pan S/A (37,50%); Banco BMG (36,56%); Midway S/A (33,33%); Banco Itaú Unibanco S/A (30,88%); Zurich Minas Brasil Seguros S/A (28,13%); Banco do Brasil S/A (25,63%); Banco Bradesco S/A (22,92%); Via Varejo S/A - Casas Bahia e Ponto Frio (22,64%) e Banco ItaúCard S/A (22,15%).

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Alimentos e produtos de primeira necessidade subiram 7,18%, em março, na capital cearense. É o que indica a nova pesquisa do Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) divulgada, nesta quinta-feira (28/03). Em fevereiro, a soma da média dos 60 produtos pesquisados nos supermercados de Fortaleza chegou a R$ 424,01 enquanto que, neste último levantamento, realizado entre os dias 20 e 22/3, a soma da média foi de R$ 454,44. A diferença de preço entre os estabelecimentos pode chegar a 293,25% como, por exemplo, o preço do quilo do alho que pode ser encontrado de R$ 8,90 à R$ 35,00.

A Regional do Centro continua apresentando os maiores preços na média dos produtos pesquisados, somando R$ 519,09 todos os itens, enquanto que a Regional IV, onde ficam bairros como Damas, Couto Fernandes e Itaperi totaliza R$ 393,61. O Procon ressalta que a soma da média dos itens, por regionais, também leva em consideração a quantidade de produtos nos supermercados, ou seja, a falta de itens pode impactar na soma total.

Além do preço do alho (indo de R$ 8,90 à R$ 35,00), outros cinco produtos também apresentam alta variação, acima de cem por cento.

Maiores variações

PRODUTO MENOR PREÇO MAIOR PREÇO VARIAÇÃO
Alho (Kg) R$ 8,90 R$ 35,00 293,25%
Mamão (kg) R$ 1,19 R$ 3,99 235,29%
Queijo coalho (Kg) R$ 18,79 R$ 47,98 155,34%
Queijo mussarela (Kg) R$ 20,49 R$ 49,90 143,53%
Abacaxi (Un) R$ 2,89 R$ 6,99 141,86%
Cenoura (Kg) R$ 2,49 R$ 5,99 140,56%

Consulte aqui os preços de alimentos e produtos em todas Regionais. A pesquisa também está disponível no aplicativo "Proconomizar", nas plataformas android e iOS.

A diretora do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, lembra que a pesquisa ainda é a maior aliada do consumidor que busca economia. "Os estabelecimentos percebem a migração de clientes para locais com preços mais baratos. E isto força os supermercados que praticam preços elevados a baixarem o valor de produtos e alimentos. O consumidor é quem sai ganhando".

Preços por regionais

REGIONAIS PREÇO MÉDIO TOTAL
Regional Centro R$ 519,09
Regional II R$ 471,72
Regional III R$ 464,83
Regional VI R$ 462,03
Regional V R$ 455,15
Regional I R$ 395,90
Regional IV R$ 393,61
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O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) realizará, nesta sexta-feira (15/03), um mutirão para resolução de problemas dos consumidores em tempo real. Pelo menos, 36 empresas disponibilizaram uma linha direta com o objetivo de identificar e solucionar a demanda dos consumidores, antes mesmo da abertura de reclamação. Este tipo de serviço já existe, mas será intensificado nesta sexta, Dia Mundial do Consumidor. Bancos, operadoras de cartão de crédito, lojas de eletrodomésticos e eletrônicos, concessionária de energia, operadoras de telecomunicações e planos de saúde participarão do mutirão.

O Procon também prepara um encontro com empresários, na Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL Fortaleza). O objetivo é esclarecer o segmento empresarial sobre os principais direitos dos consumidores, o que evitaria infrações às leis consumeristas. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE) participará da iniciativa. Ainda como parte da programação, os novos membros do Conselho Municipal de Defesa do Consumidor tomarão posse para o biênio de 2019 à 2021.

A diretora do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, ressalta a importância da linha direta com as empresas. "Por meio deste canal, podemos dar agilidade e resolver os problemas dos consumidores em tempo real. É uma alternativa quando há consenso entre as partes". A diretora alerta que, caso as empresas não atendam à demanda dos consumidores, poderá ser aberto um processo administrativo, que pode resultar em multa de até R$ 12,7 milhões.

Reclamações
Das 20.504 reclamações no ano passado, em cerca de 11.727 foram registradas acordo, conferindo uma taxa de resolutividade média total de 57%. Em algumas unidades de atendimento, como por exemplo no núcleo do Vapt Vupt de Messejana, a taxa de resolutividade chegou a 81%.

O Procon também registrou elevação na quantidade de atendimentos no ano passado (20.504 registros), contra 19.234 no ano anterior (2017), conferindo um aumento de 6,60%.

Atendimentos 2018
Núcleo                                    Total de atendimentos
Sede (Centro)                          12.628
Vapt vupt (Messejana)              3.802
Vapt vupt (Antonio Bezerra)      2.678
Regional V (Bonsucesso)           634
Audiência virtual (internet)        556
Procon Móvel (itinerante)          206

As 10 maiores reclamações 2018
Cartão de crédito                    2.959
Outros contratos (escolas,
imobiliárias, seguradoras)       1.913
Àgua e esgoto                        1.659
Financeira                              1.541
Bancos                                  1.266
Telefonia celular                     1.108
Energia elétrica                      1.106
Telefonia fixa                         1.083
Telefone (aparelho)                712
Cartão de loja                        279

Os 10 problemas mais reclamados
Cobranças indevida e abusiva       9.380
Taxas de juros                            1.563
Produto com vício                        1.251
Não entrega do produto               475
Cálculo de prestação em atraso    398
Valor de reajuste mensalidade      362
Irregularidade em contratos         351
Dúvida sobre cobrança ou valor    329
Cobrança abusiva sob ameaça      315
Defeito e riscos à saúde e
segurança                                   273

Serviço
Mutirão de linha direta com empresas
Data: Sexta-feira (15/03)
Procon Centro - Rua Major Facundo, 869 (das 8h às 17h)
Núcleos vapt vupt Antonio Bezerra e Messejana (das 8h às 17h)
Procon Regional V - avenida Augusto dos Anjos, 2466, Bonsucesso (das 8h às 17h)
Praça do Ferreira (das 9h às 15h)
CDL Fortaleza - Rua 25 de março, Centro (das 9h às 13h)

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Em fevereiro, alimentos e produtos mais consumidos nos lares dos fortalezenses sofreram redução de 3,46%. É o que indica a nova pesquisa do Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) divulgada, nesta terça-feira (12/2). No mês anterior, a soma da média dos 60 produtos pesquisados ficou em R$ 439,23, enquanto neste último levantamento, realizado entre os dias 4 e 6 de fevereiro, os preços somam R$ 424,01. O Procon alerta que não pode haver divergência entre o preço nas prateleiras com o preço apresentado no caixa. Supermercados podem receber multas de R$ 852,14 à R$ 12,7 milhões por práticas abusivas.

A Regional do Centro apresenta os maiores preços na média dos produtos pesquisados, somando R$ 475,57 todos os itens, enquanto que a Regional IV, onde ficam bairros como Benfica, Demócrito Rocha e Parangaba, totaliza R$ 344,59. Consulte aqui os preços de alimentos e produtos em todas regionais.

Entre as maiores variações nos dez supermercados pesquisados, a pesquisa indica que o quilo do tomate pode ser encontrado por até 250% de diferença, indo de R$ 2,28 a R$ 7,98. O quilo do alho também apresenta alta variação, sendo comprado de R$ 7,90 a R$ 26,98, o que confere 241,51% de diferença entre o estabelecimento mais barato e o mais caro.

A diretora do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, orienta que o consumidor analise os encartes distribuídos, dando atenção para produtos que esjetam em promoção. Ela explica o que fazer, caso o consumidor encontre preços divergentes entre o anunciado e o valor do produto apresentado nos caixas. "É preciso exigir que o preço seja o mesmo que foi divulgado. E caso ocorra diferença de preços, o consumidor tem o direito de pagar sempre o menor valor", enfatizou a Diretora.

As cinco maiores variações

Produto Menor preço Maior preço Variação
Tomate (Kg) R$ 2,28 R$ 7,98 250,00%
Alho (Kg) R$ 7,90 R$ 26,98 241,51%
Mamão (Kg) R$ 1,18 R$ 3,49 195,76%
Pimentão (Kg) R$ 2,99 R$ 7,98 166,88%
Cebola (Kg) R$ 2,45 R$ 5,99 144,48%

Dicas e direitos
- Verifique as datas de promoções e dias de ofertas;
- Analise os encartes distribuídos como sendo de produtos promocionais e exija os mesmos preços praticados nos caixas. Se houver divergência, o consumidor tem o direito de pagar sempre o menor valor;
- Avalie e faça as contas com as despesas mensais, como mensalidades escolares, impostos parcelados e outros;
- Faça uma lista dos produtos que realmente precisa comprar;
- Evite realizar as compras com fome ou acompanhado de crianças;
- Pesquise preços e verifique a melhor forma de pagamento e descontos nos pagamento à vista, em dinheiro e no cartão de crédito;
- Confira a data de validade dos produtos;
- Nem sempre o produto com tarja vermelha é o mais barato. Procure a categoria do item exposto como promocional e escolha um produto que seja mais em conta. Certamente, você sairá economizando;
- Na entrada de lojas e supermercados, por exemplo, normalmente são colocados produtos que induzam o consumidor à compra. Portanto, evite-os;
- Alimentos congelados devem ser colocados por último no carrinho para que sua qualidade não seja comprometida.

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O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza), divulgou, nesta terça-feira (29/1), a primeira pesquisa do ano com preços de alimentos e produtos nos supermercados da Capital. Em janeiro, a soma média dos 60 itens pesquisados, ficou em R$ 439,23. O levantamento, que foi realizado nos dias 14 e 15 de janeiro, pode ser consultado pelo aplicativo "Proconomizar", que está disponível nas versões androi e iOS, bem como pelo portal da Prefeitura de Fortaleza.

Na pesquisa de janeiro, o Procon também encontrou altas variações entre os estabelecimentos visitados. O quilo do alho, por exemplo, pode variar até 321,56%, sendo encontrado de R$ 6,40 à R$ 26,98. Outro item de elevada variação é o mamão, que pode custar de R$ 0,99 à R$ 3,49, conferindo um diferença de até 252,52%. Consulte todos os preços aqui.

Cláudia Santos, diretora do Procon Fortaleza, lembra a necessidade de pesquisar. "O mês de janeiro é um período de pagamento de taxas, impostos e despesas escolares. E isto impacta no bolso do consumidor. Daí a necessidade de verificar onde são praticados os melhores preços", orientou.

Maiores variações

PRODUTO MENOR PREÇO MAIOR PREÇO VARIAÇÃO
Alho (Kg) R$ 6,40 R$ 26,98 321,56%
Mamão (Kg) R$ 0,99 R$ 3,49 252,52%
Tomate (Kg) R$ 2,59 R$ 7,99 208,49%
Pimentão (Kg) R$ 2,98 R$ 7,98 167,78%
Laranja (kG) R$ 1,89 R$ 4,49 137,56%


Onde está mais barato

PRODUTO MENOR PREÇO LOCALIZAÇÃO
Açúcar R$ 1,99 Regional V
Arroz R$ 2,68 Regional I
Azeite de oliva R$ 19,49 Regional II
Biscoito doce R$ 3,09 Regional II
Bolacha salgada R$ 3,59 Regional V
Café R$ 4,29 Regional III
Farinha de mandioca R$ 2,49 Regional III
Farinha de milho R$ 0,79 Regional II
Feijão R$ 4,29 Regional V
Leite caixa R$ 2,58 Regional I
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